Rock, suor e cerveja
Um passeio pelo Sweden Rock Festival, um dos principais festivais de rock do mundo
O Sweden Rock Festival é mais do que marca registrada: acontece na Suécia há 21 anos (em Solvesborg, está desde 1998). Em 2012, o evento, uma das mais importantes maratonas de rock pesado do mundo, aconteceu de 6 a 9 junho. O primeiro dia foi limitado, sendo aberto apenas para quem comprou ingressos para os outros três dias.
Como em outras maratonas, o Sweden contou com um camping, que acomodou boa parte do público. Mas, diferentemente do alemão Wacken Open Air, considerado o maior festival de metal do mundo, estrangeiros eram minoria. Apesar de ser possível encontrar ingleses e muitos noruegueses, a grande maioria era local.
Entre a retirada das pulseiras que davam acesso aos shows e ao acampamento e a entrada do festival, diversas barracas/lojas de acessórios – desde camisetas de grife até as básicas camisetas pretas que podem ser encontradas na Galeria do Rock, em São Paulo – ficaram espalhadas pelo local. Era possível comprar em coroas suecas e em euro, dependendo da barraca. Muitos vendedores de diversos países da Europa, principalmente Alemanha, vendiam roupas de couro, jaquetas personalizadas, vinis e CDs. Lá, também era possível encontrar comida e bebida a preços muito mais convidativos. A cerveja, por exemplo, custava 62 coroas suecas (6,2 euros) dentro do festival; na porta, podia ser achada por 15 coroas.
Mesmo com várias bandas de metal no line-up, o que mais se destacou foi a grande quantidade de fãs de hard rock. Com camisetas do Guns N’ Roses e do Mötley Crüe (o grupo fechou a última noite do festival), cabelos repicados e calças justíssimas, muita gente na plateia promoveu uma espécie de túnel do tempo do rock oitentista.
Para quem está acostumado aos banheiros químicos em grandes eventos no Brasil, o Sweden surpreendeu: banheiros móveis (como os químicos, mas com descarga) extremamente limpos, com papel higiênico reposto constantemente, pia e sabonete estavam à disposição do público. Além disso, havia outra diferença em relação aos festivais nacionais. Lá, diversos artistas promoveram sessões de autógrafos, como Dee Snider (Twisted Sister), Sebastian Bach (ex-Skid Row) e integrantes do Gotthard.
O primeiro dia de festival começou bastante nublado (no final da noite, os termômetros marcavam 10 graus). Como era um início limitado apenas a quem havia adquirido ingressos para os outros três dias, os shows passaram longe da lotação. Somente a banda Edguy viu uma plateia cheia (que, ainda assim, nem se comparava à grandiosidade dos demais dias).
Fonte:Rollingstone
Nenhum comentário:
Postar um comentário