Pré-candidatos em SP são desconhecidos para eleitores
Os partidos que ocuparam a Prefeitura de São Paulo nos últimos anos vão disputar as eleições municipais de 2012 com nomes que hoje são desconhecidos para boa parte do eleitorado da capital.
Pesquisa Datafolha divulgada no domingo mostra que PT, PSDB e PSD terão que se esforçar para tirar seus concorrentes do anonimato.
Entre os seis pré-candidatos que se lançaram, o mais conhecido é o secretário de Energia, José Aníbal (PSDB), que 55% dos eleitores sabem quem é. Apenas 8% declaram conhecê-lo "muito bem".
"Isso dá ao candidato a possibilidade de formar uma imagem para o eleitorado, mas também é um desafio, já que tornar-se conhecido é uma necessidade", diz o diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino.
Esse cenário reforça para os partidos a importância de buscar alianças com outras siglas para ter mais tempo de propaganda eleitoral quando a campanha começar.
No PSDB, além de Aníbal, são pré-candidatos os secretários Bruno Covas e Andrea Matarazzo, além do deputado Ricardo Trípoli.
Ao Datafolha 49% dos eleitores dizem conhecer Covas --31% "só de ouvir falar".
Trípoli é conhecido por 35%, mas só 8% o conhecem "muito bem". Matarazzo é conhecido por 32%. Só 3% sabem "muito bem" quem ele é.
A exceção é o ex-governador José Serra, conhecido por 98% dos eleitores. Serra diz que não tem interesse em concorrer à prefeitura.
O candidato petista, ministro Fernando Haddad (Educação), é conhecido por 37% dos eleitores. Entre os que se declaram simpáticos ao PT, metade diz que não conhece Haddad, e 18% sabem quem ele é "só de ouvir falar".
O vice-governador Guilherme Afif, uma das opções do PSD do prefeito Gilberto Kassab, é conhecido por 40% do eleitorado paulistano.
"Não me apresentei como candidato e estou no mesmo patamar que outros", disse Afif ontem. "Isso mostra que o jogo está aberto."
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