quarta-feira, 7 de novembro de 2012

BRASIL - Relação Brasil-EUA será uma das mais importantes do século 21, avalia embaixador americano em Brasília





A relação entre Brasil e Estados Unidos será uma das mais importantes no século 21, avalia o embaixador americano em Brasília, Thomas Shannon. Segundo ele, o fato de os dois países serem parecidos em diversos aspectos, como o tamanho continental, possuírem uma democracia consolidada e desfrutarem de relevância econômica, faz com que a atual parceria seja naturalmente ampliada.

"Os dois países também mostram claramente que a democracia e o sistema de economia de mercado produzem desenvolvimento e dão ao Estado a capacidade de enfrentar a pobreza, a desigualdade, a exclusão social. Acho que esse modelo brasileiro e o modelo americano oferecem muito para o mundo", disse Shannon ao UOL na noite desta terça-feira (6).

Para o embaixador americano, as relações entre os dois países não têm como retroceder independentemente de quem ocupe a Casa Branca. "Acho que os dois países estão construindo uma parceria que realmente vai assegurar uma relação saudável e positiva para os próximos quatro anos."

Shannon participou de um evento promovido pela embaixada americana em Brasília para acompanhar a apuração dos votos na eleição presidencial nos Estados Unidos. Entre os presentes, havia cidadãos americanos que moram na cidade, membros do corpo diplomático e algumas autoridades, como o ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Bastante cheia, a Casa Thomas Jefferson, onde funciona um centro que promove o intercâmbio cultural entre os dois países, estava decorada com uma profusão de bexigas nas cores da bandeira americana. Logo na entrada, os convidados faziam fila para tirar foto ao lado de displays em tamanho real dos dois candidatos. Também teve a distribuição de broches com o desenho de um jumento (símbolo do partido de Barack Obama) e de um elefante (símbolo do partido de Mitt Romney). No cardápio, cachorro quente, pipoca, minipizza e batata-frita. Para embalar a contagem dos votos, uma banda tocava jazz ao vivo.

Entre os convidados, a missionária religiosa americana Betty Hochstetler, 71, era uma das mais atentas à TV, que mostrava a apuração ao vivo pela CNN. Morando há 46 anos no Brasil, ela fez questão de votar, mesmo não sendo obrigatório. A cada Estado em que a apuração era encerrada, ela anotava em uma folha de papel. "É importante participar se quisermos mudanças e melhorias."

Fonte: Uol 

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