Às vésperas de seus 40 anos, a banda americana de hard rock Kiss encerrou a turnê brasileira do CD “Monster” na noite deste domingo (18), na HSBC Arena, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.
Gene Simmons (baixo e vocal), Paul Stanley (guitarra e vocal) – os dois remanescentes da formação original, nascida em 1973 – Eric Singer (bateria) e Tommy Thayer (guitarra), ornamentados pela maquiagem e pela pirotecnia de sempre, deram ao público (menor do que o esperado) o que ele queria, berrando hits espalhados pelo mundo em mais de 100 milhões de cópias e algumas músicas do disco mais recente, em cerca de 1h40 de show.
Banda de abertura da noite, o Viper, ícone do rock pesado brasileiro, subiu ao palco às 20h (quando muitos rostos pintados em referência aos ídolos americanos ainda estavam nas filas lá fora) e, ao longo de 30 minutos, deu seu recado com competência.
O trem fantasma diabólico e teatral, locomotiva de uma marca licenciada em cerca de 3 mil produtos, se instalou na HSBC Arena no horário previsto, às 21h: ao som de guitarras e explosões, o Kiss – à exceção de Singer, já isolado na bateria ao fundo – surgiu sobre uma plataforma que trouxe os músicos lentamente ao chão. Um “Oi, Rio!” foi sucedido pelos primeiros acordes de “Detroit Rock City”, seguido por outro sucesso da banda, “Shout It Out Loud”.
Vibrante, a plateia retribuiu cantando as letras e com gritos de “Kiss! Kiss! Kiss!”. Entre uma e outra explosão e erupções de chamas no palco, “Hell or Hallelujah”, single do novo CD, agradou.
Com pouco menos de uma hora de show, Simmons interrompeu um solo de baixo para babar a famosa gosma vermelha que imita sangue. Suspenso por cabos até uma das linhas de canhões de luz, ele continuou exibindo a língua até enfim começar a executar “God of Thunder”. O público ovacionou o ídolo e se animou ainda mais quando, na sequência, Paul Stanley iniciou os vocais de “Psycho Circus”. “Black Diamond”, do primeiro disco da banda (“Kiss”, de 1974), encerrou o setlist principal.
No bis, “Lick It Up”, “I Was Made for Lovin’ You” e, claro, “Rock and Roll All Nite”, que pôs fim a uma noite previsível, mas suficiente para agradar aos fãs e fazer jus à mitologia do grupo.
Fonte: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário