sábado, 7 de setembro de 2013

Médicos se recusam a cumprir jornada e são afastados do Mais Médicos em AL

Dois profissionais brasileiros que se apresentaram nesta segunda-feira (2) foram afastados do programa Mais Médicos antes mesmo de iniciarem a atuar. As dispensas ocorreram em duas cidades de Alagoas. Os casos ocorreram nos municípios de Branquinha (a 65 km de Maceió) e Penedo (a 160 km da capital) e serão notificados ao Ministério da Saúde.

Arte UOL
Saiba qual a proporção de médicos em cada Estado e o panorama em outros países

Veja o infográfico 
Segundo o Conselho dos Secretários Municipais de Saúde de Alagoas, os dois profissionais se apresentaram, mas afirmaram que apenas iriam cumprir 40% da carga horária prevista no programa de 40 horas semanais.

Segundo a presidente do conselho, Normanda Santiago, as duas secretarias se recusaram a ficar com os profissionais logo após serem comunicadas das propostas. "Em Branquinha, o médico disse que iria ficar apenas 16 horas semanais. Mesmo caso em Penedo, em que a profissional veio do Rio de Janeiro e disse também que queria cumprir apenas 16 horas. Os municípios negaram e só querem médicos dentro do que foi preconizado pelo Ministério da Saúde", disse Santiago.

Segundo o conselho, os casos serão comunicados à coordenação do programa Mais Médicos nesta terça-feira (3), que decidirá sobre a exclusão dos dois inscritos. Os nomes dos profissionais não foram revelados.

Ainda segundo o Conselho, outros dois municípios que estavam na lista de 10 contemplados com médicos brasileiros também não receberam médicos nesta segunda-feira (2). Coité do Noia (a 120 km de Maceió) conseguiu contratar um médico antes da chegada do inscrito no programa.

Já em Barra de Santo Antônio, na Grande Maceió, os gestores não conseguiram finalizar o termo de adesão ao programa e perderam o profissional que selecionou o município.

Ao todo, 13 médicos deveriam ter iniciado atuação em Alagoas em 10 municípios, nesta segunda-feira (2). A expectativa do conselho agora é para a chegada de oito cubanos que devem atuar no Estado, além de outros dois profissionais estrangeiros.

Santiago, porém, descartou acordo com profissionais. "Nós estamos dispostos a atender as demandas dos municípios no Estado, mas apenas com o cumprimento da carga horária. Acho louvável o que os secretários fizeram, o que mostra o interesse que o programa dê certo", finalizou.

Dispensa

Em contato com o UOL, a assessoria de o Ministério da Saúde informou que o edital é claro ao informar que o médico deve cumprir 40 horas de trabalho.

O órgão informou ainda que quem não se dispuser a cumprir será automaticamente dispensado do programa. Ainda segundo a assessoria, nenhum outro caso similar de recusa de cumprimento de carga horária havia sido informado até a noite desta segunda-feira (2).

Fonte: UOL http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2013/09/02/medicos-se-recusam-a-cumprir-jornada-e-sao-afastados-do-mais-medicos-em-al.htm

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Phil Anselmo: "Sem Vince, não há reunião do Pantera"

Quando perguntado sobre os rumores de uma possível reunião do PANTERA com Zakk Wylde (BLACK LABEL SOCIETY, OZZY OSBOURNE), substituindo o falecido "Dimebag" Darell Abbott nas guitarras. Anselmo disse: "Para mim, na verdade, eu acho que significaria muito que Rex [ Brown, baixista] e Vince [ Paul Abbott, baterista] e eu sentarmos e, eu acho, e enterrarmos estas mágoas e ficarmos em termos mais amigáveis . E, você sabe, eu acho que significa muito para os fãs."

Ele adiciona: "Sem Vince, não há reunião do PANTERA. Não tem sentido, mas ele bem sabe que minha porta está sempre aberta. Ele precisa achar as chaves e abrir a dele, cara. Eu estou esperando, mas não estou desesperado."

A namorada de longa data de Dimebag, Rita Haney, chamou Vinnie e Anselmo em 2011 para acertar suas diferenças em honra de Dimebag, que levou um tiro e morreu enquanto tocava com o DAMAGEPLAN em dezembro de 2004.

Vinnie, irmão de Dimebag, e Anselmo, não se falam desde que o PANTERA se separou em 2003, mas a relação ficou ainda pior quando Vinnie indiretamente culpou Phillip pela morte de seu irmão, sugerindo que os comentários que o vocalista fez sobre Dimebag algumas semanas antes poderiam ter incitado o assassino.

Fonte: Whiplah
Millencolin libera video making of inédito de clipe de 2002

O Millencolin lançou um video inédito de making of do clipe de 2002 "Man Or Mouse". Confira:

Man Or Mouse - Behind The Scenes - Never before released foot

Fonte: Zona Punk http://www.zonapunk.com.br/?m=news&id=22565

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Mustaine: Sabbath é uma das maiores bandas de todos os tempos

Bandas de apoio não são exatamente a mesma coisa de bandas de abertura, mas claro que, quando a banda de apoio de um show é ninguém mais ninguém menos do que o MEGADETH, dá pra imaginar quem será a banda principal

O MEGADETH será a banda de apoio do show que o BLACK SABBATH fará no dia 4 de outubro, no Estádio Monumental em Santiago no Chile. "Eu amo o Black Sabbath, eu acho que é uma das melhores bandas de todos os tempos e tem sido uma grande influência desde o nosso começo", diz Dave Mustaine.

"Não será o nosso show, será o deles. Eles vão escolher quanto tempo teremos para tocar, mas eu acho que deve ser entre uma hora e uma hora e quinze minutos," diz ele.

Perguntado sobre se algum material está sendo trabalhado para um novo álbum do Megadeth, Mustaine disse que a banda dará uma pausa agora para se concentrar na turnê com o Black Sabbath: "Estamos sempre compondo, mas agora vamos dar um tempo. Ainda está muito cedo para novas músicas. Voltaremos a escrever após os shows com o Black Sabbath", concluiu.

Fonte:  Whiplash

João Gordo anuncia saída da Record

João Gordo não está mais na Record. O vocalista do Ratos de Porão e apresentador televisivo anunciou sua desvinculação no Twitter. “A quem possa interessar comunico que oficialmente não faço mais parte do quadro da Rede Record .... #666.”

Gordo chegou à emissora de Edir Macedo em 2010 e participou dos programas Legendários e foi jurado do Ídolos Kids. Antes, ficou treze anos na MTV e comandou diversos programas como Garganta e Torcicolo, Gordo Freak Show e Gordo Visita.

Mas, segundo informou Vivi Torrico, esposa e empresária do vocalista do Ratos de Porão, por telefone ao Portal Vírgula, ele já tem novos projetos: “Ele não estava feliz lá porque não podia fazer o que queria realmente. Mas agora ele será autônomo e temos um projeto de um programa que é mais a sua cara com uma grande produtora”.

Fonte :Rollingstone

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Câmara aprova por unanimidade PEC do Voto Aberto no Congresso



Uma semana após livrar da cassação o deputado Natan Donadon (sem partido-RO) em uma votação secreta, a Câmara aprovou nesta terça-feira (3), por unanimidade dos 452 votantes, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que determina voto aberto em todas as votações do Congresso Nacional. O projeto ainda precisa ser aprovado em dois turnos pelos senadores.

De autoria do ex-deputado Luiz Antônio Fleury (PMDB-SP), a proposta estava engavetada na Câmara desde 2006, à espera da apreciação em segundo turno. Mas, por falta de acordo, a PEC foi retirada de pauta diversas vezes ao longo dos últimos sete anos.

Diante da repercussão negativa do caso Donadon, os líderes da Câmara decidiram na manhã desta terça resgatar o projeto de Fleury para tentar dar uma resposta rápida à opinião pública. A PEC do ex-parlamentar paulista era a única que estava em condições de ser submetida nesta semana ao plenário.

“Essa página [caso Donadon] está virada. Agora, vamos fazer coisa positivas e melhores, a partir de hoje à noite. Este é o verdadeiro retrato do plenário desta Casa. Se Deus quiser, a partir de hoje a fotografia só tende a melhorar”, disse Henrique Alves após a votação.

O texto sugerido por Fleury põe fim ao voto secreto em todas as deliberações da Câmara, do Senado e do Congresso Nacional. A PEC também estende seus efeitos às Assembleias Legislativas dos estados, à Câmara Legislativa do Distrito Federal e às Câmaras Municipais.

A proposta aprovada pelos deputados, apresentada em 2001, gera polêmica no Legislativo. Além de acabar com as votações sigilosas para perda de mandato de parlamentares por falta de decoro e condenação criminal, o projeto abre, por exemplo, os votos em eleições das mesas diretoras e nas apreciações de vetos presidenciais.

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou nesta terça que preferia ter colocado em votação outra PEC, de autoria do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), que propõe votações abertas apenas para processos de perda de mandato. Mas ressalvou que o texto vem sofrendo obstrução de alguns partidos na comissão especial criada na Câmara para analisar a proposta.

“A solução que encontrei, para uma resposta rápida desta Casa, foi recorrer a uma PEC votada há sete anos para o voto aberto para todas as configurações. Sei que alguns consideram, respeitosamente, os prós e contras de todos os votos serem abertos. Mas, nesta hora, esta Casa não pode vacilar. Essa resposta tem de ser dada hoje à noite. Por isso, tive a ousadia de colocar essa proposta em votação”, justificou Alves durante a sessão.

Mesmo com as críticas desferidas reservadamente contra a amplitude da matéria, em meio à votação vários parlamentares se revezaram na tribuna da Casa para defender a PEC do Voto Aberto.

O único que demonstrou publicamente indignação com o projeto foi o deputado Silvio Costa (PTB-PE). Ele acusou, no meio do plenário, o presidente da Casa de estar “jogando para a plateia” ao colocar a proposta em votação uma semana depois da polêmica em torno de Donadon.

“Vossa excelência [Alves] sabe que hoje vai ter uma votação unânime. Porque vossa excelência, de propósito, colocou o voto aberto hoje. Se alguém aqui se atrever a discutir voto aberto vão pensar que esse cara votou a favor de Donadon. Vossa excelência tem posado como paladino da ética desta Casa, mas precisa fazer uma autoanálise e ver se está sendo um bom presidente ou se está jogando para a plateia”, afirmou Costa.

Líder da bancada do PMDB, o deputado Eduardo Cunha (RJ) saiu em defesa de Henrique Alves. Ele criticou os parlamentares que reclamaram do fato de o presidente da Casa ter pautado o requerimento de cassação do mandato de Donadon na última quarta e disse que sua bancada, que conta com 81 parlamentares, não vê problemas em que sejam abertas todas as votações do Legislativo.

Cunha ainda advertiu aos deputados que o PMDB não apoiará outras PECs que tratem sobre o voto aberto de forma mais limitada, como a do tucano Álvaro Dias.

“Não vamos aceitar o paliativo de ter outra PEC restritiva, com apenas um item, para ser declarada e votada nesta Casa. Queremos que esta PEC que está sendo votada hoje, em segundo turno, vá para o Senado, seja votada. É essa que queremos que valha. Não vamos apoiar uma PEC menor daqui a duas semanas”, ressaltou.

Mas Henrique Alves que será mantida a tramitação da PEC do senador do PSDB. O projeto está sendo analisado pela comissão especial e, nas contas do presidente da Câmara, estará pronto para ser levado ao plenário a partir do dia 18.

Para o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), seria mais ágil aguardar a comissão especial concluir a apreciação do texto. Ao contrário da PEC de Fleury, destacou o tucano, o texto de Álvaro Dias já foi aprovado pelo Senado e pode ser encaminhado para promulgação assim que for avalizado pelos deputados federais.

“O voto secreto só terá fim quando o Senado também aprovar em dois turnos essa PEC”, observou Sampaio na tribuna.

Alves disse que conversará com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para solicitar uma tramitação rápida do projeto. “Há interesse das duas casas de conciliar e, urgentemente, dar uma resposta aos nossos eleitores”, observou.

Outras PECs

Há pelo menos três Propostas de Emenda à Constituição em tramitação no Congresso prevendo o fim das votações secretas para cassações de mandato. Além do projeto do ex-deputado Luiz Antonio Fleury, aprovado nesta terça em segundo turno pela Câmara, há também PECs de autoria dos senadores Álvaro Dias e Paulo Paim (PT-RS).

O projeto de Álvaro Dias prevê o fim do voto secreto para perda de mandato de parlamentar nas situações de falta de decoro e de condenação criminal. O texto, já aprovado em dois turnos no Senado, está sendo apreciado por uma comissão especial na Câmara. Após o colegiado concluir a análise, ainda terá de ser votada em dois turnos pelos deputados federais.

Já a proposta de Paulo Paim, aprovada em julho na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, ainda aguarda aprovação no plenário da Casa para então ser enviada para a Câmara. A PEC do parlamentar do Rio Grande do Sul também prevê o fim do voto secreto em todas as votações do Congresso Nacional.

Ato pelo fim do voto secreto

Na tarde desta terça, antes de ser iniciada a sessão extraordinária que aprovou a PEC, deputados que integram a Frente Parlamentar em Defesa do Voto Aberto fizeram um ato na Casa em apoio à proposta de Fleury.

Cerca de 25 parlamentares, entre eles o líder do PSOL, Ivan Valente (SP), bradaram palavras de ordem, percorreram o Salão Verde e se manifestaram dentro do plenário com uma faixa que pedia "Voto aberto já". O grupo conseguiu inclusive convencer o presidente da Câmara a posar ao lado da mensagem que pedia o fim do voto secreto.

Fonte: G1