sábado, 24 de agosto de 2013

Entrevista com Phil Anselmo (Down)




Uma reunião do Pantera significaria muito, não só para mim, mas para os nossos fãs”

Wikimetal (Nando Machado): Oi Sr. Phil Anselmo, por favor?

Phil Anselmo: Sim?

W (NM): Oi, Phil, é o Nando. Eu estou aqui com o Daniel, nós somos os apresentadores do Wikimetal, o podcast número um de Heavy Metal no Brasil. Como você está?

PA: Bem, cara.

W (NM): Ótimo. Em primeiro lugar, muito obrigado pelo seu tempo, será uma entrevista incrível. Eu espero que você goste, nós estamos muito felizes de falar com você.

PA: Obrigado a vocês também.

W (NM): Todos os fãs brasileiros de Metal estão muito empolgados com o show do Down aqui em São Paulo no dia 10 de abril, eu sei que os ingressos estão quase esgotados. O que podemos esperar desse show?

PA: Nada de embromação. Vai ser música direto e sem limites… Um monte de caras feios e enormes do palco, e um monte de caras loucos e suados na plateia. Nós vamos nos divertir muito.

W (Daniel Dystyler): Excelente, cara, excelente. Nós estamos ansiosos para isso. E como vocês escolher a setlist do show?

PA: Bom, normalmente depende de mim, e depende da duração do show, depende do tempo do set, etc… Sabe, nós decidimos na hora o que é melhor. E eu vou montar uma boa setlist para a plateia. Sem dúvida.

W (NM): Ótimo. Quando nós entrevistamos o Pepper Keenan, antes de vocês virem a última vez para o Brasil, ele nos contou sobre a era da troca de fitas. Você sente falta desse tempo, ou você acha que a internet ajuda a promover a sua música e as bandas novas?

PA: É bem óbvio que quando eu e o Pepper estávamos crescendo, nós dois éramos ávidos colecionadores de vinil e trocadores de demos – eu sei que eu era um grande colecionador de vinil, e um grande trocador de cassetes… Sabe, hoje em dia a informação está realmente ao clique de um botão, e eu acho que a era da computação te dá uma visão mais ampla de quantas bandas estão por aí no mundo todo. E quando nós éramos crianças, era “Você acha o que você achar, você consegue o que você conseguir”, e era isso. Sabe, você podia trocar fitas com alguém de Escandinávia, ou Brasil, ou América do Sul em geral. Mas ainda assim, você estava provavelmente perdendo de 20 a 50 bandas que estavam na ativa ao mesmo tempo. Hoje não. Hoje você pode achar novas bandas, bandas antigas, você pode encontrar uma grande biblioteca no mundo do computador, na internet, etc. E eu acho que a acessibilidade hoje em dia para essas bandas, para os jovens hoje em dia, ou para os fãs da música em geral… É um alívio não ter que correr até o correio, ou ir para a loja de discos e procurar tudo para encontrar algo que seja digno de ser ouvido, quando na verdade, tudo o que você tem que fazer é ir no YouTube e clicar no nome de uma banda, ou receber uma sugestão de um amigo e clicar no nome da banda, e lá está, você encontra. Então era muito mais difícil encontrar tantas bandas antigamente, e é muito mais fácil hoje em dia. Muito, muito mais fácil. Mas em geral, eu não tenho certeza se isso é algo bom ou ruim, mais ainda assim, é ótimo para o verdadeiro fã da música que realmente quer estudar um gênero musical que seja do seu interesse. Então eu vejo bem e mal, sabe




W (DD): Sim, você está certo, Phil. E já que você está falando dos velhos tempos, eu acho que essa é uma ótima história. Você pode compartilhar com os nossos ouvintes a história de como você assinou o seu primeiro contrato com o Down?

PA: Bem… O Down começou como uma ideia. Naquela época, nós estávamos… Apesar de sermos todos de New Orleans, naquela época eu morava no Texas. O Pepper morava na Carolina do Norte, porque ele tocava com o COC, claro, e eu estava com o Pantera. E o Jimmy estava se mudando de uma cidade chamada Atlanta, de volta para New Orleans, então nós ficávamos no telefone constantemente. Naquela época, eu acho… Sabe, todo mundo tem seus preferidos musicalmente. Eu acho que aquela era uma época em que o Thrash Metal tinha se tornado supersaturado, e o Death Metal era, na maior parte, incompreendido, não completamente aceito ainda. E eu acho que todos nós estávamos passando por uma fase de Black Sabbath, e também as bandas que tinham sido influenciadas pelo Black Sabbath, que surgiram… Eu acho que nos anos 80, em alguns casos no fim dos anos 70: The Obsessed, Sleep, Trouble, todas essas bandas. Até antes de Sleep, quando o Sleep ainda estava fazendo demos… Então nós nos juntamos – ninguém tinha nenhum riff em mente, ninguém tinha letras nem nada assim – nós só aparecemos em New Orleans e nos encontramos com a ideia de compor música inspirada no Black Sabbath. E nós fizemos a primeira demo, que, claro, tinha “Bury me in Smoke”, “Temptation’s Wings”, e “Losing all”. E algum tempo passou depois disso – seis meses, ou talvez oito meses, ou talvez até um ano – e nós fizemos uma segunda demo. E naquela época foi interessante que eu e o Pepper decidimos espalhar essas demos pelo mundo todo, porque nós havíamos feito uma turnê, e nós tocávamos essas demos para todos os nossos amigos ao redor do mundo. Na verdade, logo depois que nós gravamos a primeira demo, eu saí de New Orleans e imediatamente tive que ir para a Itália tocar com o Black Sabbath, com o Ronnie James Dio cantando na época. E o Testament estava lá também, e eu me lembro de tocar a fita demo para o Chuck Billy, o cantor do Testament, e ele ficou maluco, ele amou. Mas eu e o Pepper, nós não contávamos para ninguém quem era a banda. Nós só falávamos que era uma banda chamada Down, e “ouça isso, o que você acha?” sabe? Então havia um grande mistério de quem era o Down por um tempo. E aí, obviamente, nós deixamos todas as pessoas ao redor do mundo, os nossos amigos nos Estados Unidos, no mundo todo, ficarem exaustos tentando descobrir quem era, até que nós contamos. E logo depois, nós fizemos planos com a gravadora que eu estava na época, quando eu estava com o Pantera, que eu acredito que na época era a Atlantic, ou algo assim, mas… Logo depois nós fizemos um contrato e fizemos o primeiro álbum, “Nola”. Mas a história até chegar aí é muito mais interessante do que a gravação do álbum.

W (DD): Sim, Phil, era isso que eu queria saber. Muito obrigado por compartilhar essa história, é ótima.

PA: De nada.

W (DD): Muito bem, Phil. Nós temos uma pergunta clássica no nosso programa, uma que nós fazemos a todos os convidados, que é: imagine que você está ouvindo um monte de músicas de Heavy Metal no seu iPod, ou talvez uma estação de rock na rádio, e de repente, uma música começa que você precisa começar a headbangear imediatamente. Qual música é essa, para que nós possamos ouvi-la no nosso programa agora?

PA: Ah… Agora… Tudo depende do humor. Eu vario de humor com a música. Certo tipo de música me deixa exuberante algumas vezes, mas eu devo admitir, agora qualquer coisa do novo álbum do Portal, mas especificamente, uma das minhas músicas preferidas do Portal é a “Black Houses”. Então “Black Houses”, do Portal, do álbum “Outré”, me faria querer socar o cara do meu lado.

W (NM): Nós temos uma pergunta de um dos nossos ouvintes, Maurício, sobre o álbum solo. Você poderia nos falar sobre o seu álbum solo e também sobre os planos do Down para o futuro? Vocês lançaram um EP no ano passado. Vocês querem lançar outros EPs, ou vão lançar um álbum completo?

PA: Não, não, não. Bom, em primeiro lugar é muito difícil falar do álbum solo no momento, porque ele ainda não saiu, e eu acho que as pessoas vão conseguir entende-lo melhor depois que o ouvirem pelo menos 20 vezes, muito alto. E para mim… Estamos experimentando algumas coisas, e mais uma vez, até que seja lançado, eu não posso falar muito sobre isso, até que as pessoas ouçam exatamente o que eu estou fazendo. Eu posso falar que fiz uma parceria com o Warbeast, há duas músicas minhas lá, mas na minha opinião, o resto faz com que essas duas músicas pareçam coisa de criança. São músicas muito, muito imprevisíveis. Então, em relação ao Down, nós já começamos a falar de escrever e compor coisas para o novo EP. E eu acho que nós vamos começar a trabalhar no EP no final do ano. Então fique de olho nessas coisas.

W (NM): Então Phil, sobre a Housecore Records, qual é a importância da gravadora para você, e como você encontra tempo para gerenciar uma gravadora com uma agenda de turnês e gravações tão lotada?

PA: Bom, sabe, eu visionei a Housecore Records porque eu já passei pelas grandes gravadoras. E eu vi falhas, e eu senti que… Basicamente, as bandas estavam sendo manipuladas, estavam levando vantagem sobre as bandas, as bandas não sabiam para onde ia o dinheiro, não sabiam onde estavam, exceto que os seus álbuns estavam sendo lançados. E é difícil de entender, sabe, mas quando você está no começo dos seus vinte anos, ou final da adolescência, e você ouve que uma grande gravadora quer assinar com a sua banda por sete álbuns, isso e aquilo… Naquela época nós não sabíamos que isso era um contrato básico. Não tinha nada de especial. E quando você se compromete com um contrato de sete álbuns, você está falando de provavelmente 14 anos da sua vida, se não mais, dependendo da banda. E se você faz turnê… A turnê pode durar um anos, dois anos, três… Você pode fazer tudo isso, mas ainda assim, você é basicamente um prisioneiro dessa gravadora. Eu sou um músico que vê tanto na música, que eu acho injusto não estudar outros gêneros musicais, ou tocar outros gêneros musicais. A música é muito vasta para não ter liberdade. Em outras palavras, se você quisesse fazer um projeto paralelo, você teria que ter um milhão de papéis diferentes, que eles chamam de contrato, e eles tornam muito difícil para você conseguir se expressar sem basicamente infringir a lei. Enquanto que aqui na Housecore, nós fazemos um álbum por vez, e dentro desse álbum, eu dou liberdade total para o artista. Em outras palavras, se gravarem um álbum comigo, e desde que o contrato seja cumprido, a banda pode virar e gravar um álbum inteiro novo com outra pessoa se quiserem, porque têm liberdade. E eu não vou impedir um músico de ganhar dinheiro ou se expressar livremente, no território da música. Na realidade, eu apoio o que eles fazem totalmente. Então… Ao invés de uma porcentagem 70/30 – 70% ficando para a gravadora, e 30% para o artista, ou 80% para a gravadora, 20% para a banda, nós fazemos 50/50, que é uma porcentagem maior, muito maior, para o artista. E é mais fácil. É mais fácil para eles manterem suas contas, basicamente. E basicamente saber para onde vai o seu dinheiro. E agora, nós estamos com o novo Warbeast saindo aqui nos Estados Unidos em Março, e o álbum se chama “Destroy”. E eu estive praticando todos as noites pelas últimas duas semanas com a minha banda solo, The Illegals, e o nosso álbum vai sair aqui nos Estados Unidos em julho, no verão. Então eu estive muito ocupado, ainda bem, cara.



W (NM): Isso é ótimo, Phill. Nós gostaríamos muito de ajudar a promover os seus álbuns, então se você quiser que o seu publicista ou alguém que trabalha com você na gravadora nos contacte, nós ficaríamos muito felizes em ajudar a apoiar esses grandes artistas que você promove.

PA: Muito obrigado. Eu aprecio muito isso, porque eu amo o underground. Eu amo a música underground, e amo e a apoio o underground com todo o meu coração.

W (DD): Agora nós gostaríamos que você escolhesse outra música, você poderia escolher uma música da qual você tem muito orgulho de ter escrito, para que nós possamos ouvi-la no nosso programa agora?

PA: Ah, claro. Qual banda? Escolha uma banda. Que banda? Eu toco em muitas bandas.

W (NM): Bom, vamos ouvir Down agora.

PA: Está bem… Vamos ver… Já que nós temos um novo EP saindo, vamos ouvir “Witchtripper”.

W (NM): “Witchtripper”, essa é ótima, no Wikimetal!

PA: Sim!

W (NM): E os rumores de uma reunião do Pantera, Phil? Nós falamos com o Zakk Wylde outro dia, e ele nos disse que se vocês o chamassem, ele estaria pronto a qualquer momento para se juntar a vocês em uma turnê. Existe alguma chance de isso acontecer?

PA: Bom, sabe… Honestamente, eu falei com o Zakk sobre isso também, e nós estamos muito cientes da percepção do público, mas honestamente, até que eu fale com o Vinnie Paul, o que ainda não aconteceu, e não parece que vai acontecer, sabe, não vai rolar nada. Honestamente, eu te digo: o meu número de telefone está na lista, o meu e-mail está aberto, minha porta está aberta, eu adoraria falar com o Vince. Honestamente, não há mais rancor, e nós poderíamos conversar, e chegar a um acordo. Eu acho que significaria muito, não só para mim – significaria o mundo para mim – mas significaria muito para os nossos fãs. Eu acho que as pessoas não querem mais ver essa discussão, sabe, está na hora de paz, está na hora de irmandade. E honestamente, nós estaríamos dando um bom exemplo, ao invés de fazer o contrário. E eu digo que a minha porta está aberta, mas até agora a porta do Vinnie está fechada, o que é uma pena.

W (NM): É, com certeza.

W (DD): Nós esperamos o melhor. Estamos terminando a nossa entrevista, mas antes de concluirmos, eu estou muito curioso sobre uma coisa: o início dos anos 90 é um período que todas as bandas de Metal reclamam sobre, todas as pessoas que nós entrevistamos dizem que o grunhe dominou, e que o Metal não era mais comercialmente interessante. Mas por outro lado, vocês tiveram muito sucesso tocando música muito pesada. Por que você acha que isso aconteceu, que afetou tantas bandas de Metal, mas com você foi o exato oposto?

PA: Bom, sabe… Eu acho que nós somos parte dos originadores de certo estilo de Heavy Metal e som de Heavy Metal. E honestamente, minha cruzada sempre foi destruir o mito que você tem que ser esse cara de cabelo comprido, com calças apertadas, cantando em um falsete, e basicamente imitando o Judas Priest. Enquanto que, na época, eu fui muito, muito influenciado por bandas hard-core, especificamente Agnostic Front. E honestamente, é por isso mesmo que eu raspei meu cabelo pra começar, porque eu era muito ante-imagem. Eu estava muito mais interessado em deixar a música falar, e dane-se a imagem e tudo isso. E eu acho muito engraçado que muitos caras que vocês admiram acham que os anos 90 foram ruins. Mas eu tenho certeza que muitos caras que fizeram as suas entrevistas vestiam calças de couros, usando espinhos, e maquiagem preta e branca, e é tipo “Cara, sabe, eu não quero ouvir a sua porcaria. Você está mais vestido do que as bandas de Glam, então eu não quero ouvir a sua porcaria. Vocês são as bandas Glam de amanhã.” Eu gosto de me vestir de um jeito que eu goste – eu me visto da mesma forma há 25 anos. Me dê um par de shorts, uma camiseta, e se não tiver sapatos, que seja… Sabe, só vá para o palco e toque as música. Dane-se a imagem e todo o resto. E é isso que eu penso até hoje.

W (NM): Isso é ótimo, Phil, eu realmente gostaria de te agradecer pelo seu tempo, nós somos muito gratos. Nós estaremos lá no dia 10 de abril, em São Paulo, será um show incrível, provavelmente um dos melhores do ano. Eu gostaria de te agradecer por tudo o que você fez todos esses anos, nós seguimos a sua carreira desde os primeiros álbuns, e então muito obrigado por tudo o que você fez, você é uma das nossas maiores lendas de Metal. Você certamente mudou o Metal.

PA: Bom, muito obrigado a todos vocês. Eu amo vocês e muito obrigado pela entrevista, cara, foi muito, muito legal. Mal posso esperar para ver os fãs brasileiros, é sempre incrível, eu amo. Mal posso esperar para ver vocês.

W (DD): Muito obrigado, tchau.

PA: Obrigado.

Fonte: Wikimetal






sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Mötley Crüe anuncia turnê de despedida: “vamos sair por cima”




Vocalista Vince Neil anunciou que o grupo chegará ao fim depois de rodar o mundo pela última vez, em 2014

O Mötley Crüe vai cair na estrada mais uma vez – mas será a última. O vocalista Vince Neil falou às Billboard norte-americana que a banda está planejando uma turnê de despedida, que terá início em março de 2014.

“Vamos dar uma volta ao mundo mais uma vez e terminaremos”, Neil disse. “É a hora para fazer isso. Nós estamos saindo do topo. Não queremos ser aquela banda ‘ah, eles estão tocando em clubes agora’. Nós ainda lotamos arenas, temos coisas de estádio, coisas assim. Então vamos lá enquanto ainda é algo importante.”

A banda também sabe que a vida na estrada tem sido dura com o guitarrista Mick Mars, que não apenas precisou recorrer a uma cirurgia no quadril, mas também sofre de artrite.

Ainda assim, Neil não está dizendo que o Crüe acabou para sempre, explicando que eles poderiam se reunir em cinco ou dez anos, se as outras carreiras não seguirem como eles gostariam. “Não seremos como o Kiss, que faz a turnê da despedida, da despedida, da despedida”, disse ele. “Não seria assim. Não vamos dizer adeus e depois tentaremos reunir todo mundo de novo por um tempo.”

Ele também contou que novas músicas do Mötley Crüe podem ser lançadas ainda antes de a banda sair em turnê (músicas que irão para a versão cinematográfica da autobiografia da banda, The Dirt, que está em desenvolvimento).

Antes de trilhar essa despedida, o Mötley Crüe se prepara para shows em setembro, em Oklahoma e Miami, antes de voltar para Las Vegas e engatar uma residência de 12 datas no Hard Rock Hotel. Serão shows “acima do padrão, até mesmo para o Mötley”, diz Neil.

“O legal de tocar em Vegas é que você pode fazer muito mais, já que não precisa desmontar e montar tudo de novo no dia seguinte”, continua ele. “Você pode fazer efeitos que ficarão lá. Então, estamos ansiosos por fazer isso. Você pode chamar isso de o show mais perigoso de todos os tempos – não para a gente, mas perigoso para a plateia. Eu achei que a nossa última residência foi legal, mas aprendemos que podemos fazer muito mais do que fizemos, então, isso é muito, muito acima do nível.” 


quinta-feira, 22 de agosto de 2013

The Clash irá se reunir em setembro para entrevista na BBC



Os três membros remanescentes do The Clash irão se reunir para um programa da rádio BBC em setembro. Mick Jones, Paul Simonon e Topper Headon serão entrevistados por Cerys Matthews para promover a caixa de cds do grupo que está sendo lançada lá fora. Ainda na área promocional, será aberta em 7 de setembro uma pop up store em Londres chamada Black Market Clash, onde além vender material de todo o tipo da banda, estarão sendo exibidas peças da memorabilia do grupo, desde letras manuscritas até instrumentos e roupas da época.

Fonte:  Zona Punk

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Living Colour: Ingressos à venda para único show no Brasil



A banda Living Colour se apresenta no próximo dia 17 de setembro no palco do Bourbon Street, na capital paulista. Será a única apresentação da banda País e os ingressos já estão à venda.

A banda é americana e foi formada em 1984 pelo guitarrista Vernon Reid - que é britânico. Misturando free jazz, punk, hip hop e heavy metal o Living Colour vendeu mais de 6 milhões de discos e faturou dois prêmios Grammy. O Linving Colour é formado por Vermon Reid (guitarra), Will Calhoun (bateria), Doug Wimbish (baixo) e Corey Glover (voz).

17/09/2013 - São Paulo/SP
Bourbon Street - Rua Dos Chanés, 127
Horário: 22h00
Couvert Artístico: R$ 150,00 (1º Lote, pista), R$ 180,00 (2º Lote, pista), R$ 220,00 (1º Lote, camarote) e R$ 260,00 (2º Lote, camarote)
Censura: 18 anos e 16 anos acompanhado de responsável
Capacidade: 400 pessoas
Informações: www.bourbonstreet.com.br

Fonte: Territorio da Musica

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Nirvana: Dave Grohl comenta a reedição de luxo de "In Utero"


De acordo com o site The Pulse Of Radio, o líder do FOO FIGHTERS, DAVE GROHL foi perguntado pela XFM inglesa sobre sua opinião a respeito do relançamento comemorativo de vinte anos de “In Utero” do NIRVANA, o último álbum de estúdio da banda e o segundo no qual Grohl tocou bateria. Disse ele: “Eu me reconheço naquela época e me lembro de como era estar na banda, mas é difícil acreditar que tanto tempo tenha se passado. Muita coisa aconteceu nesses 20 anos, quando eu penso sobre ‘In Utero’ e como era o mundo, como era minha vida naquele tempo, é estranho.”



Ele continuou: “Do momento em que ‘Nevermind’ saiu em setembro de 1991 até quando o Nirvana acabou, foram apenas alguns anos e muito aconteceu nesses poucos anos. Eu olho pra esse álbum e olhando pra embalagem e todas as fotos antigas e ouvindo às músicas que não ouvi em 20 anos, todas essas raridades e demos, é meio que uma viagem.”

Fonte:  Whiplash

quinta-feira, 18 de julho de 2013

City And Colour - Thirst



Thirst
When I think of fates worse than death
All I can think of is something you said
You said we were golden, bright like the sun
And now I am stranded
Knowing I’m not the one

An ocean of anger
Flowing through me
Bloodstained and broken
From what I failed to see
And just like a snake-charmer
You led me astray
Living in distress
Hoping help was on the way

In the midst of a storm
Searching for shelter
I came upon
One single feather
A half-hearted wish
For something better
Gracefully cursed, I thirst

Attached to the soil
I’m dyed in the wool
There's iron in my blood
Yet so vulnerable
But after I’m gone
Once I finally leave
You will be left alone
To the wolves and the thieves

In the midst of a storm
Searching for shelter
I came upon
One single feather
A half-hearted wish
For something better
Gracefully cursed, I thirst
Gracefully cursed, I thirst
Gracefully cursed, I thirst
I thirst

Anseio
Quando penso que o destino é pior que a morte
Tudo que consigo pensar é o que você me disse
Você disse que éramos ouro, brilhantes como sol
E agora estou encalhado
Sabendo que não sou o escolhido

Um oceano de raiva
Flui através de mim
Manchado de sangue e quebrado
Da minha queda no mar
E assim como uma encantadora de cobras
Você me guiou para o mau caminho
De viver angustiado
Na esperança que a ajuda está a caminho

No meio da tormenta
Procurando por abrigo
Eu encontrei
Uma única pena
Um desejo hesitante
Por algo melhor
Graciosamente amaldiçoado, eu anseio

Agarrado ao solo
Estou guiando o caminho
Assim como faço com o meu sangue
Mesmo que tão vulnerável
Mas quando eu for embora
Quando eu finalmente for embora
Você ficará sozinha
Com os lobos e ladrões

No meio da tormenta
Procurando por abrigo
Eu encontrei
Uma única pena
Um desejo hesitante
Por algo melhor
Graciosamente amaldiçoado, eu anseio
Graciosamente amaldiçoado, eu anseio
Graciosamente amaldiçoado, eu anseio
Eu anseio