terça-feira, 2 de outubro de 2012

BRASIL - Candidatos alegam erro em prestação de contas com doações milionárias





Candidato de SP declarou ter recebido R$ 41,6 milhões de pessoa física.
Site do TSE registra carro de som de R$ 20 milhões de candidata na BA.

Com doações milionárias declaradas à Justiça Eleitoral, seis aspirantes a vereador são os candidatos que mais receberam dinheiro de pessoas físicas para financiar as campanhas nas eleições de 2012. Ao G1, no entanto, três concorrentes ao cargo em seus municípios disseram estar surpresos com os valores registrados. Eles alegaram que houve erro nas prestações de contas, entregues pelos seus partidos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Outros três candidatos não foram localizados para comentar as quantias divulgadas.

O registro das receitas e despesas de campanha junto ao TSE é obrigatório. Até o momento, duas prestações de contas parciais já foram entregues por aspirantes a vereador e prefeito. Os números finais - onde podem ser feitas as devidas correções em relação aos dados anteriores - deverão ser declarados até o dia 6 de novembro. Depois disso, os candidatos ainda podem entregar uma declaração retificadora, em até 72 horas depois do pedido de esclarecimentos do juiz eleitoral.

O candidato Milton Rodrigues Thomaz (PPS), que concorre a vereador em Campos do Jordão (SP) com o nome de Milton Pintor, recebeu a maior doação de pessoa física do país, conforme dados do TSE. Ele declarou ter recebido o valor de R$ 41.658.596,80 de uma única fonte.

Ao ser questionado pelo G1 sobre a quantia, o candidato disse que desconhecia a doação e brincou a respeito do valor. "Que beleza, hein? Assim eu tava eleito".

O pintor, que declarou à Justiça Eleitoral possuir apenas um bem (uma moto de R$ 14,6 mil), acredita que o valor registrado pelo TSE é um erro. "Com certeza foi erro, viu. Nem conheço essa doadora", afirmou.

A responsável pelas prestações de contas de todos os candidatos do PPS em Campos do Jordão informou que houve um erro na declaração e que o valor será retificado na declaração final, do dia 6 de novembro.

Na disputa por uma vaga na Câmara Municipal de Campo do Brito (SE), o candidato José Wellington Bezerra Santos (PSDB) levou um susto ao saber que constava em sua prestação de contas uma doação no valor de R$ 16,3 milhões.

"Meu Deus do céu, aqui é candidato do interior. Nem de presidente nem de prefeito. É vereador", disse. "Eu desconheço esse dinheiro. Não tenho nem caixa pra isso", completou o candidato.

Gilvonete dos Anjos Cruz, representante da coligação da qual Bezerra Santos faz parte, não sabia do valor declarado. "Loucura, loucura, estou passando mal, de verdade. Deve ter sido um erro. Vocês estão até me alertando", afirmou ao saber dos dados do TSE. "Ô campanha cara", completou.

Segundo ela, ocorreu um erro de digitação na hora de preencher a prestação. Gilvonete disse que a quantia real não passa de R$ 1,6 mil. "Passou retinho por todo mundo. Aquela numeração é o começo do CNPJ. A pessoa se atrapalhou e já foi retificado".

Até agora, o candidato declarou um gasto de apenas R$ 369 na campanha. O novo valor do gasto foi corrigido para R$ 436,75.

Esdras de Oliveira Lopes (DEM), candidato a vereador em Engenheiro Caldas (MG), declarou ao TSE R$ 10 milhões em "serviço de motorista, veículo para propaganda eleitoral e transporte do candidato e equipe de apoio". A despesa de campanha registrada até agora, no entanto, não passa de R$ 980.

"Quem dera. Deve ser algum erro", disse o candidato ao G1. "Nunca eu receberia R$ 10 milhões. Nem sabia. Vou pedir para eles [partido] corrigirem. Aqui gasta pouquinho R$ 10 mil, R$ 5 mil. É cidade do interior", afirmou.

A prestação de contas com o valor milionário, divulgado na primeira parcial, foi corrigida pelo partido. O novo valor declarado foi de R$ 1 mil, conforme segunda parcial do TSE.

Carro de R$ 20 milhões e moto de R$ 15 milhões

Outros três candidatos a vereador, em municípios da Bahia, do Acre e de Rondônia, também entregaram ao Tribunal Superior Eleitoral declarações em que constam doações milionárias. Durante duas semanas, a equipe de reportagem do G1 tentou contato com candidatos e integrantes das campanhas, mas, até a publicação desta reportagem, não conseguiu falar sobre os dados.

Aline Cristina Santos Cerqueira (PSL), candidata a vereadora em Simões Filho (BA), recebeu um carro de som com combustível no valor de R$ 20 milhões, segundo informações declaradas por ela à Justiça Eleitoral. A candidata não declarou despesas da campanha.

Procurado, o PSL no município informou que não possuía o contato da candidata.

Em Cruzeiro do Sul (AC), o candidato a vereador José Francisco Torres de Lima (PSB) recebeu como doação uma moto de R$ 15 milhões. O candidato não declarou nenhuma despesa de campanha até a divulgação da segunda parcial das contas.

O PSB no município forneceu telefones para contato com o candidato, mas eles estavam desligados.

Gilmar Ramos dos Santos (PT), aspirante a vereador em São Miguel do Guaporé (RO), recebeu a doação de R$ 12,4 milhões em serviços como cabo eleitoral, mas sua despesa soma R$ 3.016,98. O candidato também não declarou as despesas de campanha até o momento.

O PT da cidade informou não saber sobre a prestação de contas e disse não ter o contato do candidato, que, segundo o partido, mora em um sítio.

O G1 também tentou contato com os candidatos por meio de telefones que constavam em lista telefônica, mas não obteve retorno.

Aprovação da Justiça

A Justiça Eleitoral ainda vai julgar a regularidade das contas, que podem ser aprovadas ou desaprovadas. Em caso de irregularidade, o candidato pode ser condenado por abuso de poder econômico, entre outros, e ter o diploma cassado, caso já eleito.

É a primeira vez que nomes dos doadores e os valores doados são divulgados antes do dia do pleito. A determinação foi da ministra Cármen Lúcia, presidente do TSE, para atender à Lei de Acesso à Informação.

Pela regra anterior, os dados ficavam disponíveis apenas na prestação final de contas de campanha que, neste ano, será apresentada por candidatos, partidos e comitês até 6 de novembro (ou dia 27, no caso de eventual 2º turno).

Para evitar que o dinheiro de doações "se misture", o TSE também tornou obrigatório ao comitê ou partido ter uma conta separada para uso exclusivo de campanha eleitoral. Assim, mesmo que o dinheiro conste da prestação de contas do candidato como “recebido do comitê financeiro para prefeito”, agora é possível consultar quem são os doadores do comitê financeiro.

Fonte: G1

MATERIA DO DIA - Eleitor não pode ser preso a partir desta terça, informa TSE





Prisões só podem ocorrer em caso de flagrante e definidos em lei eleitoral.
Desde o dia 22 de setembro, também há restrições à prisão de candidatos.

Nenhum eleitor poderá ser preso ou detido a partir desta terça-feira (2), exceto quando houver flagrante, em razão de uma sentença criminal por crime inafiançável ou por desrespeito a salvo-conduto, informa o Tribunal Superior Eleitoral.

Segundo o TSE, a regra faz parte do Código Eleitoral e deverá ser cumprida até 48 horas depois do encerramento da eleição.

Nesta terça também termina o prazo para os partidos políticos e coligações indicarem aos juízos eleitorais representantes para o comitê interpartidário de fiscalização do pleito.

Desde o dia 22 de setembro, candidatos, membros de mesa receptora (como mesários) e fiscais de partidos não podem ser detidos ou presos, salvo em flagrante delito.



As datas seguem o calendário das eleições. O primeiro turno ocorre no dia 7 de outubro.

Fonte: G1 

MUSICA DO DIA - Planet Hemp - Zerovinteum







Rio, cidade-desespero
A vida é boa mas só vive quem não tem medo
Olho aberto malandragem não tem dó
Rio de Janeiro, cidade hardcore.
Arrastão na praia não tem problema algum
Chacina de menores é aqui 021
Polícia, cocaína, Comando Vermelho
Sarajevo é brincadeira, aqui é o Rio de Janeiro
Rio de Janeiro, demorô, é agora
Pra se virar tem que aprender na rua
O que não se aprende na escola
Segurança é subjetiva
Melhor ficar com um olho no padre e outro na missa
Situações acontecem sobre um calor inominável
Beleza convive lado a lado com um dia-dia miserável
Mesmo assim, não troco por lugar algum
Já disse: este é o meu lar.
Aqui, 021 "Cuidado pra não se queimar na praia do arrastão"
É...
Rio de Janeiro
"Aqui fazem sua segurança assasinando menor"
É...
Rio de Janeiro
"A cidade é maravilhosa mas se liga, mermão"
É...
Rio de Janeiro
"Então fica de olho aberto malandragem não tem dó"
É...
Rio de Janeiro
É muito fácil falar de coisas tão belas
De frente pro mar mas de costas pra favela
De lá de cima o que se vê é um enorme mar de sangue
Chacinas brutais,uma porrada de gangue
O Pão de Açúcar de lá o diabo amassou
Esse é o Rio e se você não conhece, bacana,
Tome cuidado, as aparências enganam
Aqui a lei do silêncio fala mais alto
Te calam por bem ou vai pro mato
Mas de repente invadem a minha área, todos fardados
Eu tô ficando loco, ou tem alguma coisa errada?
Brincando com a vida do povo, então se liga na parada
Porque hoje ninguém sabe, ninguém viu.
Um dia alguns se cansam e "pow!", guerra civil
Porque como diz o ditado, quando 1 não quer 2 não brigam
Mas já que cê tá pedindo, segura a ira
Porque a cabeça é fria, mas o sangue não é de barata
Esse é o Rio, mermão, o veneno da lata.
How how how faz o Papai Noel
Pow pow pow e nego não vai pro céu
Digo V de veneta, lírica bereta
Black Alien e família, soem as trombetas
Tomando de assalto a cidade que brilha
Mãos ao alto, vamos dançar a quadrilha 288 é formação de quadrilha
Nome:Gustavo Ribeiro, a descrição do elemento
Primeiro é o olho vermelho, na mente, no momento
Como diz o Bispo, eu sou artista, esse é meu lixo
Acesso ao som restrito aos peritos
O dialeto se dito é um perigo, amigo
Para o consumo da alma sem abrigo
O ritmo e a raiva, a raiva e o ritmo
"Cuidado pra não se queimar na praia do arrastão"
É...
Rio de Janeiro
"Aqui fazem sua segurança assasinando menor"
É...
Rio de Janeiro
"A cidade é maravilhosa mas se liga, mermão"
É...
Rio de Janeiro
"Então fica de olho aberto malandragem não tem dó"
É...
Rio de Janeiro

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

ESPECIAL - MOTORHEAD




Motörhead é uma banda de rock ‘n’ roll que, por seu peso e velocidade, influênciou muitas bandas de heavy metal, especialmente de thrash metal, punk rock e hardcore. Foi formada em 1975 na Grã-Bretanha pelo vocalista e baixista Lemmy Kilmister. 

Desde então, a banda se encontra em atividade e já lançou 26 discos ao longo de sua carreira, todos seguindo a mesma linha de som: rock ‘n’ roll simples, bruto e pesado. O auge da banda foi durante o final dos anos 70 e início dos anos 80, com os discos “Overkill”, “Bomber”, “Ace Of Spades” e o ao vivo “No Sleep ‘Til Hammersmith”. 



Falar sobre a história do Motörhead, antes de tudo é falar sobre Lemmy, o lendário frontman da banda, cujo nome de batismo é Ian Kilmister. Seu apelido surgiu da expressão “lemme a fiver” (“me empresta uma grana”), pois quando jovem ele costumava pedir dinheiro emprestado de seus amigos.

Lemmy começou sua carreira musical na década de 60, com as bandas Rockin’ Vickers e Opal Butterfly, obscuras bandas que deixaram poucos registros sonoros. Nessa época, também foi roadie do Jimi Hendrix Experience e reza a lenda que ele também fornecia substâncias ilegais para o pessoal da banda.



Já no início dos anos 70, Lemmy integrou no Hawkwind, e logo de cara participa da gravação do single “Silver Machine”, um dos primeiros sucessos da banda, cantado por Lemmy. Com o Hawkwind, ele gravou os álbuns “Doremi Fasol Latido”, o ao vivo “Space Ritual”, “Hall of the Mountain Grill” e “Warrior On The Edge Of Time”, fora vários singles.



Porém, o ambiente entre Lemmy e os outros integrantes do Hawkwind era um tanto quanto caótico, em grande parte devido ao consumo exagerado de drogas e álcool, e começaram a surgir algumas divergências entre Lemmy e os demais integrantes da banda, que com o tempo foram se acentuando. A gota d’água foi quando em 1975, Lemmy foi detido por cinco dias durante uma tour do Hawkwind no Canadá por porte de speed (mistura de cocaína e heroína). Após esse episódio, a banda o despediu.

Saindo da prisão, Lemmy retorna à Inglaterra e resolve montar um power trio ao lado de Lucas Fox (que depois tocaria na banda punk Warsaw Pakt) na bateria e Larry Wallis (ex-Pink Fairies) na guitarra, e ele, é claro, no baixo e vocal. Inicialmente a banda se chamaria Bastards, mas Lemmy resolveu batiza-la com o nome de sua última composição para o Hawkwind: “Motörhead”, que saiu como B-side do compacto “Kings Of Speed”, lançado pelo Hawkwind em 1975. “Motörhead” é uma gíria inglesa para designar um estado mental insone, induzido por uma mistura de anfetamina e barbitúricos. A tradução mais próxima seria “cabeça turbinada”.

O Motörhead fez sua primeira apresentação em 1975 abrindo para o Greenslade no Roundhouse Theater de Londres. Logo após, o Motörhead excursionou com o Blue Oyster Cult e com o The Damned.



Como Lemmy, devido a sua associação com o Hawkwind, ainda pertencia ao cast da United Artist e no início de 1976 a banda entrou no Rockfield Studios para gravar um álbum de estréia. Nesta época ocorreu a primeira alteração na formação da banda: Lucas Fox foi substituído por Phil “Philty Animal” Taylor, amigo de infância de Lemmy e baterista amador, que inclusive regravou algumas bases de bateria feitas por Lucas Fox, e Larry Wallis decidiu sair quando “Fast” Eddie Clarke” foi convidado para fazer algumas bases do disco. Larry não gostou da idéia de dois guitarristas na banda e abandonou as gravações. Nessa época, o Motörhead ainda aproveitava músicas escritas pelo Lemmy na época do Hawkwind, como “Lost Johnny”, a própria “Motörhead”, “The Watcher” e outras. O Motörhead também aproveitou uma composição de Larry para o Pink Fairies, “City Kids”.

Concluída as gravações do álbum, o conteúdo foi rejeitado pela United Artist e ficou mofando nos arquivos até 1979, quando a banda já fazia sucesso com os álbuns “Overkill” e “Bomber” e foi lançado sob o nome “On Parole”.



Com essa formação (Lemmy - baixo e vocal, “Fast” Eddie - guitarra e “Philty Animal” - bateria) o Motörhead cai na estrada em 1977 ao lado do Hawkwind. Porém, as coisas iam mal e eles pensaram até em encerrar suas atividades, e resolveram então fazer seu último show no Marquee Club de Londres. 

Com a ajuda de Tramp, líder do motoclube dos Hell’s Angels local, convenceram Ted Carroll da Chiswick Records gravar o show e deixar registrado para a posteridade que um dia a banda realmente existira.



Carroll compareceu ao show, mas não gravou nada, pois esquecera de levar o tape-deck, porém em contrapartida, ofereceu os estúdios da gravadora para que a banda gravasse um single. A idéia inicial era regravar as músicas “Motörhead” e “City Kids”, que sairiam no disco “On Parole”. A banda decidiu que daria tudo o que podia para a última cartada, fizeram vários ensaios antes da gravação do single, e, o resultado foi surpreendente até mesmo para a banda: além de terem gravado as duas músicas que entrariam no single, gravaram ao todo 9 faixas em apenas dois dias.

Os planos da banda deram certo e Carroll, impressionado, deixou o estúdio para que a banda concluísse o álbum de estréia, homônimo, que foi lançado em setembro de 1977.



Entre julho e agosto do mesmo ano, a banda volta ao Houndhouse Studios, mais uma vez com o produtor Jimmy Miller para gravar o álbum “Bomber”, lançado em 27 de outubro de 1979. As vendas do álbum atingiram o mesmo patamar das do disco anterior e também é considerado uma das maiores peças-chave da discografia do grupo.

Em 1980, a banda lança um EP chamado “The Golden Years”, com 5 faixas ao vivo. O sucessor desse EP, o álbum “Ace Of Spades”, gravado entre agosto e setembro do mesmo ano e lançado em 8 de novembro de 1980, é considerado por muitos o supra-sumo da banda, e captou um dos melhores momentos da mesma. O disco foi produzido por Vic “Chairman” Maile, que já havia trabalhado com as Girlschool e soube aproveitar ao máximo o espírito anárquico das gravações, ressaltando ainda mais a sujeira e a agressividade do Motörhead. O disco é o maior clássico da banda e também o mais influente e conhecido trabalho deles, e todas as músicas presentes nele já foram tocadas ao vivo, e a faixa-título, música mais conhecida da banda, é um clássico obrigatório em todos os shows até hoje. O disco teve vendagens ótimas e foi muito elogiado pela crítica da época e foi muitíssimo bem aceito pelos fãs.



Ainda em 1980, a banda gravou um EP com as garotas da Girlschool, chamado “St. Valentine Day Massacre”, de 4 músicas. Embora todos os membros de ambas as bandas estejam creditados no EP e tenham participado das gravações, “Philty Animal” foi creditado apenas por “insults and inspiration”, pois havia quebrado três vértebras alguns dias antes das gravações, em uma queda durante uma cavalgada. 

Ainda inebriados pelo sucesso de “Ace Of Spades” que foi alcançado no último ano, a banda decide lançar um disco ao vivo, produzido mais uma vez por Vic Maile, que conseguiu capturar toda a essência bruta e agressiva da banda ao vivo. O disco, entitulado “No Sleep ‘Til Hammersmith” foi lançado em junho de 1981 e foi o maior sucesso comercial da banda, atingindo o primeiro lugar das paradas inglesas. Um single com as faixas “Motörhead” e “Over The Top” (não editada na versão original de “No Sleep ‘Til Hammersmith”) também atingiu uma colocação excelente.



Nesta época, a banda fez uma tour pelos EUA onde tocaram junto com Ozzy Osbourne e cujo o ponto alto foi uma apresentação num festival em Port Vale, ao lado de Ozzy, Triumph, Riot, Frank Marino e Vardis, onde tocaram para uma platéia de 30 mil pessoas.

Em 1982, a banda lança outro clássico, “Iron Fist”, um disco sem muita inspiração e com uma produção fraca, porém que registrou vários petardos sonoros, como a faixa-título, por exemplo. O disco foi produzido pelo próprio Eddie Clarke e por Will Reid-Dick. Ambos trabalharam na produção do debut do Tank, “Filth Hounds of Hades”, no ano anterior.



“Iron Fist” também teve boas vendas e a banda saiu em tour entre março e abril de 1982. Em maio, a banda entra em estúdio junto com os Plasmatics para gravar um EP chamado “Stand By Your Man”, com 3 músicas. Logo após as gravações terem sido concluídas, “Fast” Eddie Clarke deixou a banda, alegando que não estava tão contente com o rumo que as coisas estavam tomando. Eddie montou o Fastway, banda de relativo sucesso na década de 80.

Lemmy não perdeu muito tempo procurando um substituto e logo em seguida chama Brian “Robbo” Robertson, egresso do Thin Lizzy. Brian ficou pouco tempo na banda, pois seu estilo, bastante técnico e virtuoso, não condizia muito com a sonoridade crua e simples do Motörhead, além de que, Brian se recusava em tocar algumas músicas antigas da banda em shows. Brian gravou com a banda apenas o álbum “Another Perfect Day”, lançado em 4 de junho de 1983. Brian deixou a banda em dezembro do mesmo ano.



Após a saída de Brian, ingressam na banda uma dupla de guitarristas: Phillip Campbell e Würzel. Porém logo em seguida, em fevereiro de 1984. “Philty Animal” sai da banda. Em seu lugar, entra Pete Gill, que já havia tocado no Saxon.

Em setembro de 1984 sai a coletânea “No Remorse”. Esse foi o último disco da banda a ser lançado pela Bronze Records, e traz o melhor que a banda gravou nesse tempo que esteve na gravadora, além de 4 faixas inéditas.



No ano seguinde, a banda migra para a GWR Records, e lança três discos sob a mesma: “Orgasmatron”, “Rock ‘n’ Roll” e o ao vivo “No Sleep At All”.

“Orgasmatron” foi lançado em 1986 e é o único full lenght a contar com Pete Gill na bateria. O nome do disco, originalmente seria “Ridin’ With The Driver”, porém de última hora a banda decidiu mudar para “Orgasmatron”, quando já era tarde para Joe Petagno (o artista que desenhou a maioria das capas do Motörhead) mudar a arte do disco. A banda decidiu usar a arte original. O disco contém as duas mais pesadas faixas da banda, “Orgasmatron” e “Deaf Forever”.



O álbum seguinte, “Rock ‘n’ Roll”, de 1987, marca a volta do baterista Phil “Philty Animal” Taylor. O disco acabou conquistando os EUA, porém, no Reino Unido, o disco vendeu pouco, atingindo apenas a trigésima quarta posição. Lemmy e o resto do grupo se mudaram para Los Angeles. Os fãs americanos pareciam mais dispostos a ver a banda tocar ao vivo e comprar seus álbuns, enquanto os britânicos pareciam ter perdido o interesse pela banda.



O álbum contém uma canção chamada “Eat the Rich”, que foi composta para o filme homônimo do comediante Peter Richardson, lançado em 1987, e que tinha o elenco de The Comic Strip, além do próprio Lemmy numa participação especial como “Spider.”

Em 1988 a banda lança um disco ao vivo chamado “No Sleep At All” e fica alguns anos sem lançar nada, por conta de conflitos com a gravadora. A banda aproveitou o tempo que ficou sem lançar nada para excursionar pelo mundo inteiro e passar por países pelos quais não tinham passado antes.



O próximo disco da banda seria lançado apenas em 1991, 3 anos após “No Sleep At All”, quando os problemas com a gravadora foram resolvidos. A banda assinou com a WTG-Sony (Epic) e lança em 2 de fevereiro daquele ano “1916”, um dos álbuns mais elogiados da carreira da banda, que foi indicado ao Grammy em 1992. Porém, o prêmio acabou sendo dado ao Metallica.

“1916” também foi o último álbum a contar com Phil “Philty Animal” Taylor na bateria. “Philty Animal” foi substitudo por Mikkey Dee (ex-King Diamond).



Em 1992, a banda grava com a nova formação o disco “March Or Die”, disco que teve vendas altas e apresentava fortes influências do hard rock oitentista. O disco tinha também participações especiais de Tommy Aldridge (Black Oark Arkansas, Pat Travers, Whitesnake e outros), do Slash (Guns ‘n’ Roses) e de Ozzy Osbourne.



Algum tempo depois a banda teve mais desentendimentos com a gravadora e acabou lançando em 1993 o álbum “Bastards” por um pequeno selo alemão, gerando pouca repercussão. Em seguida, a banda assina com a CMC International e lançam “Sacrifice” em 1995, o disco mais pesado da banda e o último a contar com Würzel como guitarrista. A banda então, voltou a ser um trio, com Lemmy no baixo e nos vocais, Phill Campbell na guitarra e Mikkey Dee na bateria, formação que está consolidada até os dias de hoje. Ainda em 1995, é realizado um show comemorativo aos 20 anos de carreira da banda e 50 de idade do Lemmy, no Whisky A-Go-Go, em Los Angeles, que contou com o Metallica (sob o pseudônimo de “The Lemmys”, fantasiados de Lemmy Kilmister e tocando apenas covers do Motörhead) como banda de abertura. 



Em 1996, sai o disco “Overnight Sensation”. A banda entra em um breve hiato e em 1998 lança “Snake Bite Love” e em 1999 o disco duplo ao vivo “Everything Louder Than Everyone Else”, gravado em Hamburgo, Alemanha, no ano anterior.



Agora, na década de 2000, a banda lançou 8 discos, “We Are Motörhead” (2000), “Hammered” (2002), “Inferno” (2004), “Kiss Of Death” (2006), “Motörizer” (2008) e “The World Is Yours” (2010), além dos discos ao vivo “Live At the Brixton Academy” (2003) e “Better Motörhead Than Dead”. A banda vem lançando em média um disco a cada dois anos e excursionando incansavelmente pelos quatro cantos do mundo, e Lemmy afirma que não pretende se aposentar tão cedo. 



Curiosidades

Lemmy já amputou alguns dedos de um dos pés, por sofrer de diabetes e diz não estar muito preocupado em controlar a doença.

Lemmy ainda vive no mesmo apartamento, que alugou em 1991. Segundo ele, por ser pequeno e se localizar próximo do "The Roxy" (clube famoso em Los Angeles por revelar grandes bandas).



As Músicas "The Game" e "The King Of Kings" são usadas por Triple H na WWE. A música "Line in the Sand" também era usada, mas como o grupo Evolution acabou, ela não é mais usada.

A música "Ace of Spades" aparece no segundo episódio da 3ª temporada da série inglesa Skins sendo cantada pelo personagem Cook, além de fazer parte do Tony Hawk Pró Skate 3 para PC e na propaganda da etapa de Fórmula 1 de Interlagos em São Paulo em 2011.



Discografia

Motörhead (1977)
Overkill (1979)
Bomber (1979)
On Parole (1979)
Ace of Spades (1980)
No Sleep ‘til Hammersmith (1981; ao vivo)
Iron Fist (1982)
Another Perfect Day (1983)
No Remorse (1984; coletânea)
Orgasmatron (1986)
Rock ‘n’ Roll (1987)
No Sleep At All (1988; ao vivo)
1916 (1991)
March or Die (1992)
Bastards (1993)
Sacrifice (1995)
Overnight Sensation (1996)
Snake Bite Love (1998)
Everything Louder Than Everyone Else (1999; ao vivo)
We Are Motörhead (2000)
Hammered (2002)
Live At Brixton Academy The Complete Concert (2003; ao vivo)
Inferno (2004)
Better Motörhead Than Dead (2005)
Kiss of Death (2006)
Motörizer (2008)
The Wörld Is Yours (2010)

Raridade







Live

1980 



2011







CAPA DE HOJE


NOTICIAS DO DIA




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Van Halen: "Deveriam ter mudado nome quando Sammy entrou!"
O vocalista do STRYPER, Michael Sweet, concedeu em maio de 2011 uma entrevista ao site Noisecreep (http://www.noisecreep.com) na qual o vocalista comentou sobre sua admiração por David Lee Roth e expressou sua opinião sobre Sammy Haggar, ambos vocalistas do VAN HALEN.
"Quando eu era adolescente, ouvi muito o JUDAS PRIEST tocar na rádio, acreditem ou não, o SCORPIONS tocava pouco. Tocavam 'Too Hot to Handle' e outras músicas de sonoridade mais comercial. Fizemos um cover de 'Set Me Free’ do SWEET no nosso álbum, mas não me lembro dessa música tocar na rádio. Mas os DJs definitivamente tocavam muito ‘Ballroom Blitz’ e ‘Love is Like Oxygen”.
Quando o VAN HALEN entrou em cena, eles tocavam de hora em hora. Em Los Angeles, eles ficaram populares no rádio desde o início."
Em seu álbum intitulado 'The Covering', o STRYPER  faz uma versão matadora de 'On Fire': "A voz do David Lee Roth tem uma atitude e um carácter que era difícil para eu alcançar. Ele tem um estilo  próprio. No começo, quando estávamos no estúdio eu tentava soar como ele, mas quando eu parei e simplesmente cantei com a minha voz natural, deu certo.
Se eu pudesse falar aberta e honestamente, agora, eu não quero diminuir o David Lee Roth, mas na verdade ele nunca foi uma influência pra mim. O que chamava minha atenção no VAN HALEN era o Eddie. Eu também toco guitarra, então Eddie é o que me chamou a atenção desde o início. Dave nunca teve esse efeito em meus vocais. Tendo dito, prefiro o VAN HALEN na era do David Lee Roth do que na era do Sammy Haggard.
Ironicamente, Sammy me influenciou mais como vocalista do que o David, mas eu prefiro o seu material solo. Não é que eu não gostei do VAN HALEN na era do Sammy, porque eu gostei. Com uma perspectiva sobre as músicas, suas composições amadureceram muito durante esse tempo. Eles escreveram algumas músicas incríveis naquela época. Uma vez que cresci ouvindo o trabalho do David, eu simplesmente não consegui me acostumar com o Sammy na banda - simplesmente não soava como VAN HALEN pra mim. Acho que eles simplesmente deveriam ter mudado de nome quando Sammy entrou na banda.”

Sex Pistols: "God Save The Queen é musicalmente atemporal"
O ex-líder do SEX PISTOLS, JOHN LYDON, insiste que o notório single da banda, ‘God Save The Queen’ tem feito ‘maravilhas pela Inglaterra’.
Em uma entrevista em vídeo com o site da revista NME, ao discutir a gravação da faixa, o cantor disse que considera a música um ‘feito incrível’.
Lydon – que revelou que a banda tinha escrito a letra da banda em uma manhã enquanto comia “uma lata de feijões cozidos com pão torrado” – disse:
“Tenho muito orgulho do que aquele disco conseguiu, ele fez maravilhas por esse país.”
Ele ainda prosseguiu: “Ele é musicalmente atemporal, apesar se encapsular totalmente aquele período e o espírito livre da raiva e da rebeldia adolescente. Mas é maior do que isso. É mais corajoso. É de longe a coisa mais difícil pra se fazer de cara: era um desafio de cara aberta ao sistema, e eu queria que o fosse.”
“Eu sabia que aquilo ia me colocar em todo tipo de rolo, e eu estava completamente preparado praquilo”, ele continuou. “Pra mim, foi um feito incrível, um disco ser discutido abertamente no Parlamento Inglês sob a lei-geral de Traidores da Pátria.”

Rob Zombie: "para mim, nada mais importa do que um show"
Brandon Marshall do site Denver Westword conduziu uma entrevista recentemente com o roqueiro que virou cineasta, Rob Zombie. Alguns trechos da conversa seguem abaixo.
Denver Westword: Qual é o seu filme de horror favorito?
Rob: Eu acho que o meu filme favorito é o do Frankenstein, provavelmente porque é tão icônico. Eu acho que quando eu era criança, eu teria dito King Kong. Mas eu acho que seja Frankenstein, só porque eu amo tudo neste clássico do terror. O design é bem clássico. É bem Hollywoodiano para mim. Quando você pensa em Hollywood, você lembra Groucho Marx, Marilyn Monroe e Frankenstein. Além disso, eu gosto do personagem. Até nos meus filmes eu sempre quero fazer monstros...Essa foi a minha inspiração para o meu remake de "Halloween". Eu sempre o vi como Frankenstein.
Denver Westword: Claramente, tocar ao vivo é muito diferente de fazer um filme, mas como você compara a logística e o processo de fazer um show ao vivo e fazer um filme?
Rob: A semelhança em fazer um show e fazer um filme é que você é o chefe e você tem uma equipe enorme de pessoas - e é um trabalho. Um trabalho grande, mas é um trabalho. Então, eles trabalham duro e é tudo bem organizado. E eu tenho que correr para deixar tudo organizado para que isso funcione. Para mim, nada importa mais do que o show. Eu não faço turnê só pra fazer festinha e foder com tudo por aí, porque eu não quero prejudicar o show. O show tem que ser excelente o tempo todo. Ninguém vai querer ir ao seu show só pra ver a bagunça que você faz nos camarins. Ninguém paga 50 dólares por isso. Eles querem uma boa programação. Isso é tudo o que me interessa. Isso é tudo que ninguém se preocupa. E se as pessoas que trabalham comigo não se importarem com isso, posso substituí-los por alguém que se importe. Essa é a maneira que deve ser, certo?

Fonte: Whiplash  , Territorio da musica  , Zona Punk