sexta-feira, 11 de julho de 2008

ESPECIAL DIA MUNDIAL DO ROCK 13/07

No dia 13 de Julho comemora-se o Dia Mundial do Rock, um gênero musical que influenciou e influência
inúmeras gerações. Com estilo rebelde, inquisitor, ativista ou mesmo embriagado, ele modificou o mundo
com os jovens que se cansaram da mesmice e tradição impostas pela sociedade.
Nesses anos de vida, o rock, que não é apenas música, e sim comportamento, pensamento, moda uma
religião
E como esse gênero, que tem seus cavaleiros como Elvis, Ozzy, Iron Maiden, Scorpions, The Smiths,
Titãs, Olho Seco, segue rolando como as pedras durante os anos.Cronologicamente, ja são seis décadas
de existência, no Brasil e no Mundo.
Além da música, o rock está sempre presente na moda e no comportamento das pessoas, que muitas vezes
são ditadas por seus ídolos.

ELVIS


Os apreciadores de rock certamente se lembrarão do famoso e humanitário Festival Live Aid, um evento
contra a fome na Etiópia e que aconteceu simultaneamente em Londres e na Filadélfia. Em prol desse
movimento, participaram grandes nomes, como Duran Duran, Santana, Bob Dylan, The Who, Queen. E foi por
causa dessa ação conjunta de roqueiros, que 13 de julho foi oficializado como o Dia Mundial do Rock.

O filho do estado de Mississipi, Elvis Presley consolidou o rock’n’roll como um fenômeno de massa e
atraiu milhares de pessoas com seu jeito único em cima do palco. Foi em 1955, nos Estados Unidos,
quando o cantor invadiu os estúdios da Sun Records, acompanhado de baixo, bateria e guitarra, para
gravar, entre outras faixas, a marcante “That’s Alright, Mama”.

Antes mesmo da explosão do rei do rock, nomes como Little Richard, Bill Haley & The Comets com “Rock
around the clocks”, Chuck Berry entoando “Johnny B. Good” e “Maybellene”, foram os precursores do
gênero rock’n’roll.

LITTLE RICHARD


O estilo tornou-se popular num momento que a sociedade de consumo vivia a neurose da guerra fria, a TV
ditava o estilo de vida e a juventude roqueira, desprovida de armas, mostravam seus ideais com as
guitarras e canções, em busca de uma vida melhor.O gênero ganhou inúmeros adeptos, e cada indivíduo
tinha a sua originalidade em relação a maneira de se expressar. Cabelos espetados com gel ou compridos,
costeletas, barbas, roupas rasgadas, botas de couro, sandálias, jaquetas e calça de couro, blusa de
flanela, bermudão, sobretudo, brincos. São incontáveis as atitudes inventadas para mostrar a atitude
roqueira.

Durante a história do rock’n’roll, inúmeros artistas fizeram história. The Beatles, The Animals,
Bob Dylan, Led Zeppelin, The Doors, Budy Holly, Sex Pistols, The Who, The Beach Boys, Jimmy Hendrix
e tantos outros transpareceram suas rebeldias e deram voz aos anseios do público jovem, transportando
emoções e conflitos internos para as platéias.

Jimmy Hendrix



Dentro dessa ciranda histórica, veja como aconteceu essa evolução durante os anos, com um passeio que
começa na década de 50 e chega até os dias atuais.

ANOS 50

Os primeiros passos do rock’n’roll foram dados na década de 50, quando o ritmo ainda era bastante
influenciado pela sua origem; o blues. Considerado o pai do rock, Bill Haley, transformou a música
baseada no country, e a criou numa nova batida rítmica - rápida, acentuada e dançante.



Bill e sua banda, The Comets, foram os responsáveis pelo sucesso “Shake, Rattle and Roll”,
um dos primeiros sons roqueiros a tocar nas rádios, em meados de 1954. O rei do rock, Elvis
Presley surgiu no ano seguinte, e conquistou uma legião de fãs, graças ao seu rebolado revolucionário
e canções que uniam diversas vertentes, como folk e rhythm & blues.



Ao mesmo tempo, Chuck Berry aparecia na paradas graças ao apelo rebelde de suas músicas, que
chocavam grande parte da sociedade conservadora da época. Já o seu amigo, Little Richard
,era temido com seu visual afeminado. Usava maquiagem em excesso e tinha um penteado no mínimo
exótico. Little foi o responsável pelo verso que viria a ser para sempre o grito de guerra mais
conhecido do rock: "a wop bop a loo bop a lop bam boom”, da canção “Tutti Frutti”.



ANOS 60


Nos anos 60, a importância do rock não estava mais focada em sua batida dançante e escandalosa,
mas sim na contestação e nos protestos ideológicos, que culminaram como a década dos “Anos Rebeldes”.
O marco mais importante desse período foi a estrondosa aparição de quatro jovens de Liverpool
nas paradas de sucessos da Europa e Estados Unidos – The Beatles (foto), que tiveram como primeiro
hit a música “Love me Do”.



Amante do folk e ativista social, o então também jovem Bob Dylan aparecia como um contestador
político, ao mesmo tempo que movimentos pacifistas e manifestações contra a Guerra do Vietnã
se espalhavam ao redor do mundo.





Os Rolling Stones, barulhentos e desgrenhados, começavam a agradar os roqueiros insatisfeitos com
o jeito cordial e polido de John Lennon e sua trupe.



Em 1969, o Festival de Woodstock torna-se o
símbolo dos jovens que buscavam a liberdade de expressão. Sob o lema "paz e amor", meio milhão de
pessoas compareceram ao seu primeiro concerto, que contou com a presença de Jimi Hendrix e
Janis Joplin.Conjuntos como The Who, Jefferson Airplane, Led Zeppelin e The Doors também são as
revelações desse período.



ANOS 70

Nos anos 70, o rock é dividido em dois segmentos principais: os sons pesados e rebeldes, contra
as inovações dançantes da disco music, que começava a se aproximar das guitarras - posteriormente
criaria a new-wave, em 80.
Neste primeiro grupo, nasce o obscuro heavy-metal, inaugurado por bandas cultuadas até hoje,
como Judas Priest e Black Sabbath, que se desvencilhavam do clima hippie com melodias pesadas
e letras assustadoras focadas em demônios, maldição ou composições contestadoras.





A música punk, nascida em Nova Iorque, logo viria a integrar esta parcela revolucionária, porém de
execução simples. De origem operária e suburbana, os grupos demonstravam seu ódio contra o sistema e
a classe bem-remunerada. Bandas como Sex Pistols, que difamaram a rainha; e os Ramones, que criaram
um estilo de três acordes (notas musicais) – acelerados, violentos, com duração miníma.





Ao mesmo tempo, nas pistas, outro estilo musical desponta com os sucessos de figuras como Elton John
e David Bowie, e as casas noturnas são equipadas com globos de espelhos, que se espalham rapidamente
pelo planeta. Era a fase da moda disco, que depois se afastaria definitivamente do rock.



O rock progressivo também veio à tona e deixou de queixo caído aqueles que estavam acostumados a ouvir
música nos padrões e tempos tradicionais - Pink Floyd, Genesis e Yes criaram composições experimentais
e extremamente elaboradas, fazendo viagens sonoras com suas músicas que duravam mais de dez minutos.



Nesta década, o fim dos Beatles foi emblemático e ajudou na transição entre o rock básico de letras
simples para o mais complexo, com melhores instrumentos, apoio de orquestras (como no caso do Deep
Purple), e muitos sintetizadores, usados na criação dos sons eletrônicos.



AC/DC, Iron Maiden, o novo ska do The Clash e o Queen faziam sucesso entre a juventude que
já estava saturada da febre dance









ANOS 80

Apesar de ser uma década muito criticada devido sua produção de gosto duvidoso, os anos 80 foram
marcados pela convivência de vários estilos no rock e por sua popularização, graças à MTV, que
começou a transmitir músicas num novo formato, o vídeo clipe.
A new-wave foi o estilo de maior sucesso, graças ao seu ritmo dançante, bem ilustrado por bandas
como Sugarcubes e B52’s, ao mesmo tempo que The Smiths, R.E.M e U2 provaram que ainda era possível
fazer canções mais puristas, compostas apenas por guitarras, baixos e baterias.







Outra faceta veio à tona, o trash metal, que ilustrava a violência e o caos político, com os primeiros
passos do Mötörhead e Venon.





Seguidos por Metallica, Slayer e Anthrax.







Já as baladas e acordes mais suaves ficaram com Bon Jovi, Guns’n’Roses e White Snake.







ANOS 90

Depois do glamour nas roupas, shows e atitudes dos anos 80, uma corrente de oposição ao brilho e ao
visual exagerado tornou-se o grande fenômeno dos anos 90: o movimento grunge, que conviveu com as
novidades que misturavam heavy-metal com rap e funk, junto com uma cena alternativa de grande força
inglesa.O grunge nasceu na chuvosa Seattle, e ganhou força em 91, no lançamento de um dos discos mais
importantes da década, “Nevermind”, do Nirvana, que ao lado de Pearl Jam, Mudhoney, SoundGarden
e Alice in Chains, criou uma nova ideologia juvenil de protesto e revolta.









Bandas como Red Hot Chilli Peppers e Faith no More seguiram por outro rumo, fundindo o metal com
os grooves dançantes, que caíram no gosto dos roqueiros.





Já o feminismo da década de 60 voltou aos palcos com as “riot grrrls”, garotas que empunhavam
guitarras tocando punk-rock. Bons exemplos são Bikini Kill , o Hole, Sleater-Kinney e L7.





ANOS 2000

Como herança dos anos 90, as novidades e experimentações continuam brotando no rock’n’roll atual,
porém com fortes influências saudosistas, que buscam resgatar ritmos e arranjos de todos os tempos
anteriores, de 60 a 80.
O grande sucesso contemporâneo é a interação entre instrumentais pesados com vocais cada vez mais
fiéis ao acelerado rap, que leva as rimas de rua e um novo ritmo às bandas como Linkin Park, Korn,
Limp Bizkit, System Of A Down e Slipknot – que criaram a vertente new-metal.











O punk-pop, ou mesmo o polêmico emo, foi apresentado ao grande público por novos grupos como Yellow
Card, Good Charlotte, My Chemical Romance, Avril Lavigne, além de veteranos como o Green Day.





Esse foi o ESPECIAL DIA DO ROCK 13-07....

FICARAM DE FORA MUITAS BANDAS MAS O IMPORTANTE É O ROCK E A ATITUDE QUE ESTA DENTRO DE NÓS.
OBRIGADO

Qualquer duvida ou sugestão favor mandar email para atittuderock@gmail.com

Um comentário:

Bleus disse...

Puta q pariu!!!!

texto foda!!!

quem num for roqueiro e ler esse texto no minimo fica com vontade de conhecer os sons citados!!!

parabens BEAVIS!!! Mandou mto bem!!!

viva o rock
viva a vida
viva nois!!

PAZ