terça-feira, 6 de novembro de 2012

Lemmy Kilmister: "o candidato Mitt Romney é um monstro!"




Em uma nova entrevista com RollingStone.com, o líder do MOTÖRHEAD, Lemmy Kilmister, falou sobre o desempenho de Barack Obama como o 44º presidente dos Estados Unidos, o primeiro afro-americano a ganhar o cargo.

"Eu disse que a América não estava pronta para um presidente negro", disse Lemmy. "E eu não acho que esteja, porque agora estão tentando tirá-lo. Quer dizer, um cara que só agora se livrou de toda essa merda que o George Bush fez, ou pelo menos esteja tentando. E agora ele está sendo fortemente atacado pelo congresso de merda o tempo todo. Eu nem sei no que vai dar. Devem estar felizes. Quero dizer, se a alternativa for Mitt Romney, por favor, não votem em Mitt Romney. Foda-se ele. Revogação da lei do aborto é a primeira coisa que ele vai fazer. Monstro do caralho".

Fonte: Whiplash

Status Quo confirma turnê com formação clássica




A formação clássica do Status Quo fará uma turnê de reunião em Março. Será a primeira vez em mais de 30 anos que Francis Rossi (guitarra e vocal), Rick Parfitt (guitarra e vocal), Alan Lancaster (baixo) e John Coghlan (bateria) tocarão juntos ao vivo.

Segundo Rick Parifitt: “Essa reunião acontece por muitas razões significativas, incluindo o fato que voltamos a falar com Alan Lancaster. Portanto, se não fizermos isso agora, talvez nunca mais aconteça. Sejamos sinceros, já estamos velhos.”

A banda não pretende gravar material novo, mas se os shows tiverem boa resposta de público, a possibilidade de um novo álbum não foi excluída.

A atual turnê de dez datas com a atual formação do Status Quo não será afetada.

Fonte: Roadiecrew

MATERIA DO DIA - WROS Fest





2º dia - Rise Against, Pennywise, Anti-Flag, Streetlight Manifesto, A Wilhelm Scream e Garage Fuzz

Aconteceu no dia 04 de novembro, em São Paulo, no Espaço das Américas, o segundo dia do Wros Fest que uniu seis bandas da cena punk rock/hardcore. São elas, Garage Fuzz, A Wilhelm Scream, Streetlight Manifesto, Anti-Flag, Pennywise e Rise Against.

O festival estreou no Brasil e atraiu um público sedento por um lineup de tirar o fôlego. A fila já formada bem antes de os portões serem abertos por volta das 14:30hs, começa a tomar conta da casa aos poucos e o cenário do caos começa a ganhar forma.

A primeira banda a se apresentar foi o Garage Fuzz. Com o repertório repleto de músicas conhecidas, a banda oriunda da cena santista destilou durante a sua apresentação o que tinha de melhor na sua bagagem de mais de 20 anos de estrada para dar início a uma avalanche de stage dives e moshs que estariam por vir.



Dentre as canções que tiveram uma maior receptividade e uma troca de energia mais intensa entre banda e platéia teve "Shore Of Hope" impulsionando o primeiro aquecimento vocal de quem tava ali, "Embedded Needs", "Remains Wasted" do novo EP, "Replace" e muito do DVD de 20 anos de estrada da banda.

Entre a primeira apresentação e a segunda ainda havia muita gente chegando, quem duvidou da pontualidade das bandas nesse evento perdeu muita coisa. Pois essa foi uma característica que marcou positivamente o festival e fica o exemplo a ser seguido por outros.

Na seqüência, o A Wilhelm Scream fez uma das apresentações mais empolgantes do dia. Certamente, "The Horse" foi um dos pontos mais favoráveis ao fazer a maioria cantar em uma sincronia frenética com as variações de tempo feita pela banda nesse som. A presença de palco foi mais um fator diferencial, com uma energia incansável a banda ensurdeceu muita gente com um repertório de músicas como "Gut sick Companion", "Skid Rock", "The king is dead" que chegou a ser hipnotizante e épico ao mesmo tempo.



O carisma do vocalista Nuno Pereira também fez a diferença, principalmente ao dizer que não importava a diferença de idioma e que aquela energia do momento que seria o principal combustível da diversão. Depois dessas palavras formou-se uma roda veloz em "I wipe my ass to showbizz" e o caos poderia ser ainda maior se em "We built this city" os fãs aderissem a sugestão de Nuno em ficarem a vontade para subir no palco, ninguém se arriscou.

A sensação final desse show para os fãs foi de plena satisfação. Para quem não os conhecia a reação foi algo assim, "por quê eu não conheci essa banda antes?" 

Depois de tantas músicas ensurdecedoras, tava na hora de dar uma quebrada no ritmo do festival com o Streetlight Manifesto - que na ocasião estava substituindo o cancelado Glassjaw. A banda que mistura elementos do Punk, ska e jaza em levadas viajantes, fez uma apresentação contagiante com muito swing e, na maioria das vezes, com peso.



'We will fall together' deu inicio a um clima dançante e bem agitado que teve vários bons momentos. A pegada festiva da banda em "Down down down to mephisto's cafe" rendeu fortes aplausos logo de cara. Digamos que a partir daí a lei do lugar era a de manter o copo sempre cheio.

A originalidade sonora da banda foi cativante e em um duelo inspirado dos metais a sensação era de uma verdadeira "tourada-core". Na qual o alvo era de pura diversão, "Somewhere in between" orquestrou a parte final da farra que para a infelicidade de muitos chegava ao fim em grande estilo.



Para recuperar o rumo auto-destrutivo do Festival, os encarregados da missão foram os punks do Anti-Flag. A banda simplesmente foi a mais insana do dia, tocaram músicas que são a verdadeira trilha do caos como "Underground network", "This is the end (for you my friend)", "Turncoat" e sem deixar de lado músicas novas como "Broken Bones".

Nesse show rolou tudo que tinha direito, logo no comecinho o baixista Chris #2 se desfez de seu baixo para se jogar na platéia e isso era só o começo. Rolou muita interação entre público e banda que manteve a mesma energia explosiva do começo ao fim. Alias que final de show foi aquele?

Além de rolar um cover frenético de 'Should I Stay or should I go' do The Clash, o baterista Pat Thetic simplesmente resolveu descer do palco somente com a caixa e chimbal da batera para tocar em uma roda de fãs a última música que foi a 'Power to the peaceful'. Sensacional!

Mas ainda não acabou, na seqüência o Pennywise retornando com seu vocalista original, Jim Lindberg, subiu ao palco para turbinar mais ainda o clima de satisfação geral da platéia. Infelizmente, no começo do show a qualidade do som não tava muito boa, a sonoridade estava saindo abafada e isso tirou um pouco do impacto inicial (pelo menos do lugar que eu estava). No telão dava pra ver o coro comendo desde o começo, e no decorrer do show a sonoridade melhorou e foi muito empolgante ver tocarem "Same old story" cantada praticamente em uníssono; já "Fight til you die" foi a explosão que fez tudo perder o controle.



Fãs tentaram invadir o palco mas foram retidos pelos seguranças. Ainda rolou "Society", "Living for today", "Stand by me", "Pennywise" e na última, "Bro Hymn", houve uma nova tentativa de invasão do palco feita por um fã, dessa vez, bem sucedida. Já que conseguiu dividir o microfone por alguns segundos com o Jim antes de se jogar de volta.

Depois que acabou o show do Pennywise, muita gente foi embora como se a noite já tivesse terminado. Mas ainda tinha o Rise Against pela frente e mais um problema técnico que, dessa vez, chegou a constranger a banda justo no começo do show e por duas vezes seguidas.

Assim que a banda subiu no palco e deu os primeiros acordes, o áudio dos instrumentos e da voz começaram a sumir e a banda teve que sair de cena para recomeçar novamente, outra vez sem sucesso. Com xingamentos dos fãs, rapidamente a equipe técnica resolveu o problema.

Aproximadamente uns dez minutos depois, a banda sobe ao palco pela terceira vez e dessa vez deu tudo certo. O clima de tensão foi superado rapidamente com a "Ready to fall", a partir daí rolou uma avalanche de hits que fez muita gente sair do chão e soltar a voz.



Mesmo com a qualidade de som melhorando aos poucos, em "The good left undone" os fãs parecem não ter se importado muito mais com isso e a empolgação estava extrema. Entretanto, gostei do show até certo ponto. A banda é muito boa musicalmente, tem uma performance interessante ao vivo e sabe ter o controle do show, porém, depois de um tempo as músicas começam a ficar um tanto cansativas de se ouvir e a energia empolgante do começo dá uma caída. Mas essa é só a minha opinião, teve quem não bocejou nenhuma vez e manteve a vontade de curtir a banda até o fim.

O importante é que o WROS Fest ficará marcado na memória de muitas pessoas que, certamente, já pensam nas bandas que podem tocar em uma futura próxima edição do evento. Se isso ocorrer, espero que a característica da pontualidade das bandas seja mantida. 

Apesar de ter ocorrido um problema técnico com o Rise Against - rapidamente solucionado - considero que o respeito da organização com quem é fã foi priorizado. Que venha nova edição em 2013.

Enviado por Rodrigo Fernandes

Fonte: Zona Punk

Hatebreed anuncia título e revela capa de novo álbum





 banda americana de Hardcore/Metal, Hatebreed, lançará seu novo álbum no dia 25 de Janeiro pela Nuclear Blast.

Intitulado “The Divinity Of Purpose”, o lançamento foi co-produzido pela própria banda ao lado de Chris “Zeuss” Harris (Suicide Silence, All That Remains, Shadows Fall) e Josh Wilbur (Lamb Of God, Avenged Sevenfold), que também fez a mixagem.

A capa ficou a cargo de Eliran Kantor (Testament, Atheist, Sigh, Gwar).

Sobre a direção musical do novo álbum, o vocalista Jamey Jasta comentou: “No último álbum nós experimentamos o bastante... Muitas pessoas gostaram do último álbum e realmente nos rendeu muitos novos fãs. Mas dessa vez, com o 10º aniversário do “Perseverance” e com a volta de Wayne Lozinak (guitarra) é legal manter as influências mais antigas. Eu ouço mais Cro-Mags, Killing Time, Sheer Terror, Obituary, Bolt Thrower, Slayer e Entombed e essas bandas dos anos 80 e 90 nas novas músicas. O que é divertido para nós, já que imitamos as bandas que amamos. Tentamos fazer nosso próprio som e nosso próprio estilo, mas no final das contas, somos apenas fãs desse tipo de bandas.”   

Fonte: Roadiecrew

Assista novo clipe do The Killers, da música "Miss Atomic Bomb"






O The Killers lançou o clipe de "Miss Atomic Bomb", faixa de seu disco mais recente, "Battle Born". O video é composto por imagens da recente tour do grupo pelo Reino Unido. Assista aqui:



Fonte: Zona Punk

Aerosmith: "este pode ser o nosso último registro"





Eles estão na estrada há quarenta anos. Agora, muitos anos depois do lançamento de seu último álbum de estúdio, "Honkin' on Bobo" de 2004 e alguns altos e baixos, o AEROSMITH está de volta com "Music From Another Dimension".

Um registro honesto, divertido e interessante, que nos lembra porque adoramos estes caras por todos estes anos. Com uma óbvia direção comercial (o disco possui um dueto com a cantora de Country, Carrie Underwood, e uma canção escrita por Diane Warren), o álbum tem o lado blues das guitarras de Joe Perry e Brad Whitford, a parte confiável e autêntica do baterista Joe Kramer e do baixista Tom Hamilton e o vocal clássico de Steven Tyler. É claro, tendo o veterano produtor do AEROSMITH, Jack Douglas, por trás de tudo isso não poderia ser diferente.

O site Noisecreep teve a honra de se sentar à mesa com os cinco caras da banda. Pessoalmente, a irmandade entre eles impressiona. As piadas, os olhares tortos, os olhares entrelaçados, dão uma pista de como esta banda tem sido ao longo de tantos anos.

Noisecreep: rapazes, foi uma longa jornada e houve muitos falsos rumores. Que tipo de pressão vocês sentiram quando voltaram e fizeram este álbum?

Tom Hamilton: "todos queríamos fazer uma declaração. Não que eu queria comprar esta idéia, mas este pode ser o nosso último registro. É bem possível. E foi um tempo longo, então estávamos focados em fazer o melhor para a banda."

Joe Perry: "este é um disco importante. Steven tem usado o termo 'evento'. E é realmente um acontecimento, um marco, uma grande peça na terra do Rock n´Roll."

Tom Hamilton: "quando fizemos o álbum Rocks (1976), nós tínhamos o resto de nossas vidas à nossa frente caso o disco não saísse grandioso. O lance é que agora pode ser a última chance. Fazer isso bem feito."

Noisecreep: parece que Jack Douglas está para vocês assim como George Martin estava para os BEATLES - uma força realmente orientadora em estúdio. É assim?

Brad Whitford: "com certeza. Ele sabia desde o primeiro dia sobre como seria o álbum. A primeira vez que estivemos com Jack Douglas, tocamos em um colégio ao norte de Boston. Ele chegou e viu nosso show e viu como nós éramos. Trocamos idéias depois do show e foi muito bom. Então ele sempre está com a gente, desde o começo. Bruce Fairbairn [produtor] esteve conosco por um período. Ele era ótimo. Mas Jack? Jack é o nosso George Martin. Ele é como um membro da banda."

Joey Kramer: "temos um bom treinador no Jack Douglas. Ele tem em mente que nenhuma idéia é uma má idéia. E por isso nós tentamos tantas idéias. Entre a produção dele e nós tocando em estúdio é que aparecem muitas coisas que finalizamos. Foi assim em Toys in the Attic (1975) e em Rocks. Então, ter Jack lá é como ter um sapato velho."

Tom Hamilton: "começamos a trabalhar com Jack no segundo álbum, Get Your Wings (1974). Então, Toys in the Attic, Rocks e Draw the Line (1977). Fomos aprendendo a nos relacionar em estúdio e juntar as gravações naquela época e aprendemos tudo com ele. Aquele jeito de fazer as coisas é o mesmo para este novo álbum também. Queríamos fazer algo fiel à nossa história, sem tentar inventar qualquer coisa."

Noisecreep: tem um monte de material neste álbum, incluindo algumas faixas bônus. Vocês irão voltar ao cofre da banda ou focar em coisas inteiramente novas?

Joe Perry: "existem algumas músicas que podem ter alguns riffs semelhantes - por exemplo, 'Legendary Child' - mas ainda não estou certo em finalizá-las. A imprensa coloca um selo em qualquer coisa antiga. Se isso não dá um álbum, isso não é bom o suficiente, é o que eles dizem. Mas isso não é verdade. Sempre temos riffs. Qualquer álbum que fazemos, puxamos coisas do anterior. Mas também tem um monte de coisas novas e desenvolvidas. Uma coisa sobre o AEROSMITH é que nós não somos uma banda que faz um disco, depois uma tour e então dizemos "te vejo daqui a cinco anos". Estivemos na estrada durante dez anos ao mesmo tempo em que fazíamos este novo álbum."

Steven Tyler: "Joe tinha um monte do boas canções - coisas maravilhosas. Por isso tem todas estas faixas bonus. Todas elas são boas músicas. Talvez nós estamos pensando neste disco como nosso último registro. Mesmo assim, não é porque fizemos bem feito, então, quem sabe?"

Tom Hamilton: "você acumula coisas para faixas bônus e a música 'Up on the Montain' é uma delas. Com tantas coisas neste disco estávamos como 'seria legal se...'. Então, antes que caia sua ficha, as faixas já estão lá. O que me deu confiança cantando foi saber que eu teria Steven como backing vocal [risos]."

Joe Perry: "aquela sintonia com Tom cantando é uma faixa bônus lado 'B' [risos]."

Steven Tyler: "eu realmente gostei de 'Street Jesus'. Ela começou como 'Sweet Jesus'. Era uma jam. Eu estava cantando sweet Jesus, então Jack mencionou street Jesus - e cada vez que eu ia para o estúdio e cruzava a Sunset Strip e via um cara vestido como Jesus, eu gritava 'hey, Jesus!' e ele fazia um movimento como se estivesse me abençoando - então se tornou 'Street Jesus'. Se tornou uma nova música. Muito bom ter bastante coisa nova para tocar."

O 15º álbum de estúdio do AEROSMITH, "Music From Another Dimension" está nas lojas desde 6 de novembro de 2012 através da Columbia Records.



Fonte: Whiplash