segunda-feira, 28 de abril de 2014

STATIK MAJIK: Banda se apresenta no “Conexão Rio” em maio.

Show acontece no Manifesto Bar e assim como o nome sugere, terá apenas bandas do RJ.

A Statik Majik segue divulgando seu mais recente álbum “Wrath Of Mind”, o segundo da banda. O trio carioca está confirmado no “Conexão Rio”, show que acontece no tradicional Manifesto Bar, em SP, dia 18/05 e terá as bandas Metalmorphose e X-Rated.

Em breve mais informações – como o serviço do show – serão divulgadas.

Outras datas confirmadas, são:

02/05 – United Metal Night (Rio de Janeiro @Calabouço Bar)

24/05 – Metal In SIP (Santa Isabel, Belém)

Para o segundo semestre estão sendo agendados shows para Peru e Bolivia.

Recentemente a Statik Majik recebeu excelentes críticas para “Wrath Of Mind” nas revistas Rock Brigade (nota 8/10, edição #273 ) e Roadie Crew (nota 9/10, edição #183  ), esta segunda, feita pelo renomado jornalista (e um dos pioneiros do Rock/Metal no Brasil) Antônio Carlos Monteiro

Assista ao vídeo de “Paradox Of Self-Existence”, aqui:

http://youtu.be/7g8iKBsYnUw

 A Statik Majik é formado por Thiago Velasquez (baixo e vocal), Leonardo Cintra (guitarra) e Luís Carlos (bateria).

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Postado pelo nosso amigo Luciano Piantonni

domingo, 27 de abril de 2014

AC/DC: Brian Johnson confirma doença mas nega aposentadoria



Ontem numa entrevista Brian Johnson do AC/DC contou ao jornalista Jake Wallis do jornal inglês "The Telegraph" que os rumores sobre a aposentadoria da banda devido a uma doença de Malcolm não são verdadeiros

Johnson, vocalista do AC/DC, desmentiu as especulações sobre o fim da banda devido à uma grave doença de um dos membros - Malcolm Young. Ele revelou que a banda está planejando se reunir e escrever as músicas para um novo álbum de estúdio.

"Nós, definitivamente vamos nos reunir em maio em Vancouver [Canadá]", ele conta ao Telegraph. "Vamos pegar as guitarras, e fazer uma jam, aí então veremos se conseguimos criar alguns sons e ter algumas ideias. Se rolar, nós vamos gravar."

Ele confirmou que um dos membros da banda - acredita-se ser o guitarrista Malcolm Young, o irmão mais velho de Angus - está com um problema de saúde, mas negou que isso significa o fim da banda.

"Prefiro não falar nada sobre o que vem por aí," ele diz. "Eu não comando nada. Um dos rapazes está com uma doença degenerativa, mas não quero comentar muito sobre isso. Ele é uma pessoa muito orgulhosa e privada, um camarada fantástico. Somos parceiros há 35 anos, e eu o admiro muito."

Recentemente Johnson já havia comentado que a banda estaria planejando fazer uma turnê em comemoração dos 40 anos da banda, a qual teria 40 apresentações. "Esse seria um jeito maravilhoso de dizer adeus," comenta Brian. "Adoraríamos fazer isso. Mas no momento está tudo sendo planejado com muita cautela."

"O AC/DC é uma família muito restrita. Nós aguentamos as pressões dos anos 80 e 90 quando as pessoas falavam que deveríamos mudar o nosso jeito de vestir e também a nossa música. Mas não fizemos isso, e as pessoas [fãs] viram isso como algo de valor e verdadeiro."

Fonte: AC/DC: Brian Johnson confirma doença mas nega aposentadoria http://whiplash.net/materias/news_816/201625-acdc.html#ixzz2z3zY1BQK

sábado, 26 de abril de 2014

Pop Javali: Show de lançamento de CD e videoclipe em SP


O trio Pop Javali se prepara para lançar seu segundo álbum, “The Game Of Fate”, com show no estúdio Espaço Som, local que virou tradição entre as bandas, graças ao fácil acesso e espaço disponibilizado.

Na ocasião, além de tocarem as músicas do disco, o Pop Javali estará exibindo seu videoclipe para a música “Healing No More” (produzido pelo “Reverendo” Marcelo Rossi).

A entrada é franca, porém com ingressos limitados, que devem ser adquiridos enviando email para popjavali@gmail.com

Veja a página do evento no Facebook:
https://www.facebook.com/events/1459141017655010/permalink/1459271830975262/

“The Game Of Fate”, do Pop Javali,  traz o som potente da banda, que nos remete ao bom e velho hard rock dos anos 70 e 80, com direito a nuances progressivas, no já característico som desse power trio.

O disco traz onze músicas autorais, compostas entre os anos de 2012 e 2013, produzidas pelos irmãos Ivan e Andria Busic (Dr. Sin), no estúdio, Sonata 84 (de Agosto a Dezembro de 2013). A arte da capa – assim como no primeiro trabalho – é de autoria de Ricardo Rossi, artista que foge dos padrões habituais das capas de discos que estamos acostumados.

Para conhecer um pouco mais sobre a banda, assista o vídeo da música “Wasted Time” do primeiro álbum:
http://youtu.be/BBFjPLKMh5E

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Postado pelo nosso amigo Luciano Piantonni

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Black Label Society: anunciadas datas de turnê latino-americana



O Black Label Society anunciou as datas de shows na América Latina. A banda fará três shows no Brasil, para promover o último álbum Catacombs Of The Black Vatican.

Confira abaixo as datas:

08.08 – Rio De Janeiro, Brazil – Circo Voador

09.08 – Sao Paulo, Brazil – Via Marques

10.08 – Curitiba, Brazil – Curitiba Master Hall

13.08 – Buenos Aires, Argentina – Teatro Flores

15.08 – Santiago, Chile – Teatro Caupolican

20.08 – Mexico City, Mexico – Jose Cuervo Salon

fonte: http://rockbrigade.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=11258:black-label-society-anunciadas-datas-de-turne-latino-americana&catid=2:noticias&Itemid=6

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Macchina: banda participa da votação do Festival João Rock 2014

O trio do ABC paulista está participando da votação para o festival João Rock 2014.

Criado em 2002, o Festival João Rock recebe várias vertentes do rock, pop, punk, metal, em edições onde se apresentaram bandas renomadas como Charlie Brown Jr., Pitty, Raimundos, entre outros.

A banda que obtiver mais votos, abrirá o festival.

Para votar é fácil, basta acessar o link abaixo e seguir as instruções.

http://www.joaorock.com.br/bandas/macchina

Formado por Anderson “Punkinho” Mattiello (guitarra/vocais), Felipe Microfone (baixo) e Gabriel Barbosa (bateria), o Macchina se utiliza da clássica formação ‘Power Trio’ para extrair o máximo de peso e energia de seus instrumentos, fazendo um som cru, direto e sem frescuras, sem se preocupar com influências ou algo que os rotule, conforme citado acima.

Veja o videoclipe da música “Alive”:

http://youtu.be/nmbAvswdu80

Acompanhe as redes sociais do Macchina:

www.soundcloud.com/macchina_band

www.facebook.com/macchinarock

www.youtube.com/macchinavideos

www.twitter.com/MacchinaRock

Postado pelo nosso amigo Luciano Piantonni

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Sebastian Bach libera vídeo (lyric) de "Taking Back Tomorrow"

O vocalista Sebastian Bach liberou o vídeo (lyric) de "Taking Back Tomorrow", música presente em seu novo álbum, Give 'Em Hell, que será lançado no dia 22 de abril via Frontiers Records. 



Terceiro registro de estúdio de Bach, Give 'Em Hell foi produzido por Bob Marlette (Rob Zombie, Black Sabbath), que trabalhou com o vocalista anteriormente em Kicking & Screaming (2012).

O disco ainda conta com as participações de John 5 (Marilyn Manson, Rob Zombie), Steve Stevens (Billy Idol), entre outros.

Tracklist de Give 'Em Hell:

01. Hell Inside My Head
02. Harmony
03. All My Friends Are Dead
04. Temptation
05. Push Away
06. Dominator
07. Had Enough
08. Gun To A Knife Fight
09. Rock N Roll Is A Vicious Game
10. Taking Back Tomorrow
11. Disengaged
12. Forget You

Fonte: http://www.roadiecrew.com/news.php?id=10649

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Muse começa a trabalhar em novo disco no mês que vem



Após tocar nos festivais Lollapalooza Brasil (veja como foi o show aqui) e Coachella, o Muse vai começar a pensar no sétimo álbum da banda mês que vem. “Vamos voltar em maio e começar a trabalhar em material novo, então acho que devemos começar a gravar ainda este ano”, disse o baterista Dominic Howard à rádio KROQ. “Se conseguirmos lançar algo este ano, seria muito legal, mas vamos definitivamente ter algo novo ano que vem”.

O frontman do grupo, Matt Bellamy, disse à Rolling Stone EUA em dezembro que o Muse havia começado a trabalhar no sucessor do álbum The 2nd Law, de 2012, logo após de terem tocado no Estádio Olímpico de Roma – apresentação que foi registrada em CD-DVD. À época, ele contou que achava que a banda deveria fazer uma “volta às raízes” com o disco. “Eu tenho a forte sensação de que o próximo álbum deve abrir mão das coisas adicionais com as quais experimentamos nos dois últimos discos, que são as coisas eletrônicas, as sinfonias e trabalho de orquestra e todo esse tipo de coisa”, ele disse. “Eu sinto que será bacana reconectar e relembrar como somos em uma 'volta ao básico'”.

Fonte: http://rollingstone.uol.com.br/noticia/muse-comeca-trabalhar-em-novo-disco-no-mes-que-vem/

sábado, 19 de abril de 2014

Placebo encerra turnê com show barulhento e visualmente instigante



De volta ao Brasil, agora com a turnê de "Loud Like Love", o trio britânico Placebo realizou na noite da fria segunda-feira de outono em São Paulo um belo show. Antes, a abertura do Mixhell, grupo eletrônico formado por Iggor Cavalera e sua esposa, Laima Leyton, teve a função de animar a pista enquanto o público chegava.

Com pouco menos de meia hora de atraso, Brian Molko (guitarra/voz), Stefan Olsdal (baixo) e Steve Forrest (bateria) subiram ao palco sob aplausos e assovios para mandar logo de cara "B3", seguida de "For What It's Woth". Como da última vez que estiveram por aqui, o trio - que no palco conta com mais três músicos de apoio - fez um show muito profissional, visualmente instigante e bastante barulhento.

O espetáculo de luzes criado pela combinação de uma iluminação bem planejada com o enorme painel de led que pega todo o fundo do palco preenche os olhos da audiência na mesma medida que os graves - talvez um pouco exagerados - pulsam com força deixando o pessoal do gargarejo tremendo a cada batida. Ao vivo, as músicas ganham um punch que não possuem no disco e ficam mais pesadas e às vezes um tanto aceleradas. O contraste dessa massa sonora com a voz peculiar médio-aguda de Brian causa impacto.

Mesmo canções mais arrastadas, como "Blind", o Placebo contagiou os presentes. As reações mais empolgadas, obviamente, vieram com "Every You Every Me", "Song To Say Goodbye", "Rob the bank", "Special K" - com o público fazendo todos os pa-ra-pa-pás - e "The Bitter End", que levantou a pista quase cheia do Citibank Hall.

A relação da banda com seu público às vezes parece bastante fria embora no sentido contrário - dos fãs para a banda - não seja assim. Brian Molko pouco se dirigiu ao público, soltando o primeiro cumprimento depois de meia hora de show. Ao longo da noite, falou mais duas vezes com a plateia, sendo a última quando a banda se despedia do palco.

Já os fãs respondiam a cada música, fosse um 'hit' ou nem tanto, com um carinho evidente. "Loud Like Love", que dá título ao novo disco, recebeu diversas plaquinhas de papel erguidas com a frase "We are loud like love" durante o seu refrão. "Too Many Friends" e "Meds", que começaram de modo quase solo, com Brian puxando a música para só depois a banda o acompanhar, convidaram o público a cantar junto.

O bis, com quatro músicas, incluiu uma versão para "Running Up That Hill", de Kate Bush, "Post Blue" e encerrou com "Infra-Red", findando também a turnê mundial do Placebo. O que talvez justifique a impressão de que a banda - à exceção de Steve Forrest, sempre sorridente e evidentemente empolgado - parecesse um tanto cansada.

Fonte: http://www.territoriodamusica.com/noticias/?c=35566

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Dr. Sin: banda libera faixa do novo álbum


A banda Dr. Sin, formado por Andria Busic, Ivan Busic e Eduardo Ardanuy, havia anunciado o título do novo álbum, "Intactus", agora a banda liberou uma das músicas deste novo trabalho, trata-se de "How Long".




Fonte: Whiplash

domingo, 13 de abril de 2014

sábado, 12 de abril de 2014

Roger, do Ultraje: “a gente não saiu da ditadura”

Com mais de meio milhão de seguidores no twitter e protagonizando o programa “The Noite”,  no SBT, ao lado de Danilo Gentili, Roger Moreira, 57, está revivendo o sucesso.

Conhecido pelo deboche e pela verve iconoclasta, ganhou fama nos anos 80 à frente da banda de rock Ultraje a Rigor, emplacando hits como “Inútil”, “Mim quer tocar” ou “Nós vamos invadir sua praia”.

Depois Roger andou meio esquecido, com aparições pontuais nos holofotes como por exemplo em 99, por conta da edição da G Magazine que o trazia nu.

O programa “The Noite” estreou há um mês e vem ganhando uma boa audiência. Atingiu 5,5 pontos no ibope, quando a média no horário anterior a sua estreia era de 4. Já venceu Jô Soares por três vezes.

Para muitos, a parceria de Roger com Gentili, selada em 2010, quando este apresentava um talk show na Band, antes de levá-lo ao SBT, simbolizava a decadência do Ultraje. Mas Roger nunca considerou que a banda fosse mero apoio ao programa, como acontece com os músicos de Jô.

São várias suas intervenções durante as entrevistas. Há um mês a apresentadora Rachel Sheherazade cantou em duo com ele “Nós vamos invadir sua praia”, em um dos pontos altos do “The Noite”.

Fui entrevistá-lo no camarim do estúdio do programa, no SBT. A ideia era desfiar seu pensamento político, revisitando as letras de suas canções, que tanto sucesso fizeram em outro tempo. Eis a conversa:

*

Você ainda acha que “a gente somos inútil”?

Eu acho. Quando fiz essa música estava voltando dos Estados Unidos, onde fui morar em 79. Tomei um baque grande de ver o que era a democracia de verdade. A gente ainda estava no finzinho da ditadura, a maioria não fazia ideia e nem hoje faz do que seja realmente uma democracia. Tudo aqui é uma merda. Quando vamos mudar o padrão de uma tomada, ao invés de adotar o padrão internacional, inventamos um padrão esdrúxulo.

E o que é uma democracia?

Um governo orientado para satisfazer o povo, por exemplo. Não como aqui onde predomina o favor e o paternalismo. Lá, quando a população tem necessidade, ela exige que seja atendida. É o lance do capitalismo funcionando direito, todos têm chance. Cheguei como estrangeiro, só pegava empregos que ninguém queria como garçom, lavador de prato, diarista. Ganhava bem, levava uma vida boa. É o que acontece com qualquer brasileiro que vai para lá, ele aprende rapidamente porque é um passo pra cima. Lá ninguém joga lixo no chão. O problema é que quando o brasileiro volta pra cá, ele esquece disso.

Estamos numa democracia?

Estamos em uma democracia fingida como na Venezuela. Não é só porque tem votação que tem democracia. Não é porque a maioria quer que isso é democracia. A democracia prevê um embate das forças e alternância de poder. E aqui há diversos subterfúgios, inclusive de dar dinheiro pro povo, espécie de coronelismo que sempre existiu.

Então nos Estados Unidos a vida é melhor?

Morei lá com minha irmã, que tinha bronquite. Quantas vezes não fomos atendidos gratuitamente no hospital. Aqui não, se você vai ao hospital público vê todo mundo morrendo, deitado no chão. Eu não, claro, graças a Deus, porque tive estudos. Não por isso sou menos brasileiro, a esquerda está sempre tentando jogar uns contra os outros.

E por que você voltou, então?

Saí de lá sinceramente porque não queria essa vida pra sempre, não usava minha cabeça pro trabalho, era só o braçal. Também senti falta de minha cultura, mas na volta senti esse baque e comecei a notar que o Brasil não funciona por causa do brasileiro. Há um vício de colocar a culpa em alguém, de esperar que o governo resolva, de não assumir. Na letra de “Inútil” usamos o português errado, porque aqui não tem educação direito.

“A gente não sabemos escolher presidente”, ainda?

Ainda não. Praticamente todos os partidos estão do mesmo lado pra começo de conversa. Os políticos prometem de tudo e o povo brasileiro meio que aceita. A gente tem essa mania histórica de corrupção e preguiça, uma série de más qualidades que fingimos que não vemos. Em português claro, o brasileiro merece tomar uns pitos de correção e não tem quem vá fazer isso porque político só rouba e promete, e trata o povo como se fosse coitado. A segunda frase desta música é “a gente não sabemos tomar conta da gente”. A gente não sabe se administrar.

O que precisa ser feito?

A gente tem que tomar as rédeas do sistema. Mas está tão corrompido que a gente nem sabe qual é esse caminho.

O país melhorou?

Melhorou. A gente saiu de uma ditadura e passou a fazer eleição direta. Mas agora estamos regredindo rapidamente sem perceber, pro ponto que a gente estava.

Como assim?

Entrei na escola em 64, naquele tempo a aula de história era muito orientada, só os melhores momentos eram apresentados e ainda assim de forma deturpada. Hoje é assim só que ao contrário. Continua a deturpação, só que por outro lado.

Dê um exemplo.

O caso da Raquel Sheherazade, que foi afastada, em férias compulsórias durante um tempo por conta de uma ação movida pela deputada Jandira Feghali (PC do B). Então é censura, só que por outro lado. Parece que desde os anos 30 mudamos de uma ditadura para outra, sempre disfarçando de democracia.

Mas a Sheherazade pisou na bola?

Ela não falou nada de mais. Ela disse que era compreensível quando amarraram um ladrão no poste. Compreensível significa que eu entendo a revolta da população que não agüenta mais ser roubada. Não quer dizer que eu ache que todo ladrão deva ser amarrado, mas interpretaram dessa maneira.

Você acompanhou os protestos de junho?

Não tenho mais idade para isso. Mas apoiei, achei legal. Pena que esvaziaram de maneira brilhante colocando black blocs na rua e com os políticos convocando reuniões, como sempre fazem. Vamos mudar de assunto, nada aconteceu, agora tem Copa e carnaval, tem sido assim de ditadura em ditadura.

O governo Lula foi bom para o Brasil?

Sinceramente acho que foi ruim, o que ele fez foi manter a inflação estabilizada com um programa que vinha do governo anterior. O que ele mais fez foi demagogia o tempo inteiro. Dizem que elevou a classe c mas pra falar a verdade não sei se isso não aconteceria naturalmente com o dinheiro estabilizado.

A ascensão da classe c não é um avanço?

Sem dúvida. Mas o pessoal acha que isso aconteceu porque o governo foi bonzinho com a gente. E pensam assim, “agora não sou mais miserável, porque posso comprar TV”. Errado, o contrário da miséria é o conhecimento, não é só comer e tal. Lula botou na cabeça do brasileiro essa luta de classes que não era pra existir. Fez o povo acreditar que quem tem dinheiro é contra os pobres.

E Dilma?

Se o país estivesse progredindo ok, mas não está. Estamos parados. E o Bolsa Família, que era para ser um analgésico, vai continuar para sempre, para garantir os 40% de votos que ela necessita para ser reeleita.

Como você se define politicamente?

Voto normalmente pra coisa ficar equilibrada. Esse é o segredo da democracia, se o poder está pendendo muito pra direita, é bom calibrar um pouco pra esquerda, e vice-versa. De todo jeito, sou mais pelo indivíduo do que pelos grupos – na coletividade, sempre tem a desculpa de que “a culpa não é minha, é do grupo”.

O que você defende?

Como força política acredito no liberalismo capitalista. Vivi isso, sei que funciona e não é só nos Estados Unidos. Na China, que é comunista, investiram pesado e estão na liderança do mundo. Gosto da ideia de que quanto menos interferência do Estado, melhor. Ele tem que regular, fiscalizar, mas não gosto da burocracia.

Que reflexão faz sobre os 50 anos do golpe militar?

Após tantos anos de ditadura criou-se a ideia de que a esquerda é tudo de bom, de que é boazinha e tal. Não vejo assim. Qualquer esquerda, não só a brasileira, é uma merda falida, com uns exemplos como Fidel Castro que socializou a miséria. Todo mundo quer é igualdade na riqueza. Isso não é fútil, as pessoas querem conforto e serviços. Agora aqui todo mundo só quer o direito, não quer os deveres.

E o que dizer sobre a direita?

A direita aqui é inexistente. A esquerda gosta de associar a direita a torturadores militares ou a Hitler, como se eles fossem o único tipo. Mas veja não sou de direita, tenho valores da direita e da esquerda, por incrível que pareça.

Exemplos.

Por exemplo cultivo um valor de direita que é a honestidade. A esquerda acha que tudo bem você ser desonesto, pra fazer supostamente um bem maior. A meritocracia por exemplo também é uma coisa mais à direita e acho que está certo. Agora, quando você não tem as mesmas chances, aí estou mais pra esquerda. Outra posição de esquerda: hoje em dia acho que deveria liberar a maconha porque não vejo muita diferença entre ela e o álcool. Não uso mais, nenhum dos dois.

Como viveu o período da ditadura?

Olha eu cresci durante a ditadura, mas não via nada disso. Tive uma infância super tranquila. Já na adolescência comecei a saber sobre bombas e atentados, mas não tinha conhecimento político, pois não se falava a respeito na escola e meus pais não eram tão ligados. Eu ouvia falar em terrorismo, comunismo e subversivos, pra mim era tudo mais ou menos a mesma coisa. Mas quando comecei a prestar atenção, percebi que havia receita de bolo nos jornais ou um filme que demorava muito para chegar.

Agora, naquele tempo a gente falava a mesma coisa que hoje em dia: não há interesse em dar educação ao povo porque quanto mais burro, mais fácil de controlar. Então vou dizer que era muito mais seguro nas ruas naquele tempo. Meus pais não sofreram perseguição e nem seus amigos. A gente só sabia que estavam censurando. Só fui conhecer mesmo a realidade no colegial, e depois na faculdade. Não estou elogiando a ditadura. Já era ruim só que hoje é a mesma coisa.

A mesma coisa?

Hoje em dia me parece que piorou até, porque tem censura também, e antes não tinha o brasileiro contra o brasileiro como tem hoje em tudo que é lugar. O deputado Jean Willys por exemplo, talvez tenha boas intenções mas acho ele uma besta, sinceramente. Isso que ele faz é incitação de classes, não sei se conscientemente ou não, de gay contra hétero, de homem contra mulher, de pobre contra rico.

Será? Você parece muito desiludido.

A gente achava por exemplo que não ia mais ter “Hora do Brasil”, e continuou. Por que? Assim como o horário gratuito eleitoral. A geração de 80 foi muito feliz porque todo mundo achava que ia sair da idade das trevas, que haveria um progresso, lutando pela democracia. Mas a gente não saiu da ditadura e agora estamos vivendo um período de ditadura do proletariado. Estão aparelhando tudo, roubando paca. Tanto tempo no poder é perigoso. Pra mim tanto faz porque estou com a vida ganha de certa forma, tenho uma vida de classe média alta porque graças a Deus trabalhei por 30 anos e soube economizar.

Você sofre preconceito na classe artística por conta de suas opiniões?

Não, pra minha surpresa a maioria está do meu lado. Tem um ou outro enganado que foi pro outro lado. Naturalmente estou mais próximo dos artistas de minha geração, como a turma do Casseta, o Lobão, Paralamas. Entre a velha guarda a convivência é pacífica.

Como era nos anos 80?

Naquele tempo estávamos todos do mesmo lado contra a ditadura. Hoje em dia ganhei consciência da ditadura quando comecei a dar minhas opiniões no twitter. De repente apareceu uma patrulha ideológica de esquerda, cheia de militante virtual, que eu não sabia que existia. Sempre falei mal do governo mas agora estão me xingando. É ridículo.

Você lê muito? Como se informa?

Já li muito. Andersen, Grimm, quando criança. Muito gibi. No colegial li coleções inteiras sobre filósofos, muita ficção científica e muitas crônicas. Hoje em dia quase não consigo ler pois tenho déficit de atenção. Começo vários livros mas não termino nenhum. Mas leio jornais e fico na internet vendo links e blogs.

Como você e Danilo Gentili se conheceram?

Quando o Danilo me convidou, em 2010, para seu programa na Band, a gente só se conhecia de twitter. E eu lhe disse, ‘estou quase que me aposentando, já estou brecando na vida, enquanto você está acelerando’.

Qual seu papel no programa?

É servir de contraponto pro Danilo, fazer umas piadas, e basicamente apresentar convidados com a parte musical. Estou adorando pois era fã do ‘The Late Show’ do David Letterman e já sabia o que tinha que fazer no ar. O Ultraje já vivia tirando sarro com um espírito de fundão de escola no ginásio. Encontramos o ambiente propício para fazer a mesma coisa na TV. É bem menos tedioso que fazer show.

Que acha do programa do Jô?

Assistia bastante. Ele aumentou a parte de entrevistas e tal, com relação ao formato do ‘Late Show’. Já o Danilo está chegando mais perto do formato original. Nossa função no programa é muito maior. Embora o programa seja do Danilo, ele funciona justamente porque tem uma turma de pessoas que se identifica com o ambiente. Temos afinidade nas ideias. E não é tudo centralizado no Danilo, nem é objetivo dele, eu por exemplo tenho liberdade de falar o que quiser a qualquer hora. Se a entrevista não está indo bem por exemplo, se o entrevistado é tímido ou só responde monossílabo, a gente interfere.

Fonte: Blogdomorris

sexta-feira, 11 de abril de 2014

PT vai ao STF para tentar impedir abertura da CPI da Petrobras

A senadora Ana Rita (PT-ES) protocolou nesta quarta-feira (9) junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) um mandado de segurança para tentar barrar a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a Petrobras. O PT pede a suspensão da CPI até que o tribunal esclareça se fatos diversos podem ser incluídos na investigação.

Mais cedo, a CCJ do Senado aprovou a extensão das investigações para o Metrô de São Paulo, a construção do Porto de Suape e a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, como queria o governo.

O mandado de segurança com pedido de liminar (decisão provisória) é uma resposta a ação também protocolada no STF pela oposição nesta terça. Os petistas pedem que a mesma relatora, ministra Rosa Weber, analise o pedido.

Há dois pedidos de criação de CPI no Senado, um dos oposicionistas e outro dos governistas. A oposição quer uma comissão parlamentar de inquérito exclusivamente para investigar a Petrobras; os governistas, uma CPI que, além da Petrobras, inclua a investigação de casos suspeitos em estados administrados pela oposição, como São Paulo e Pernambuco.

Gleisi Hoffmann (PT-PR), uma das parlamentares que têm lutado no Senado pela CPI proposta pelos governistas, disse que o objetivo do mandado de segurança é esclarecer se assuntos diversos ao objeto inicial da comissão podem também ser investigados. Enquanto a decisão não for tomada pelo tribunal, o PT pede que Rosa Weber suspenda provisoriamente a instalação das comissões.

"É um mandado de segurança para suspender a CPI com base na questão de ordem, que embora ela tenha fatos determinados, não são correlatos", disse a senadora paranaense. "Queremos que o Supremo tenha todas as informações e base para decidir o que é um fato determinado e o que é um assunto correlato. Infelizmente as coisas ainda não estão esclarecidas em sua totalidade", disse.

Ela alega que a CPI da oposição não tem um único "fato determinado" de apuração, um dos requisitos necessários para a abertura de uma comissão inquérito. Com esse argumento, ela apresentou na semana passada uma questão de ordem contra a CPI da Petrobras, mas acabou rejeitado pela presidência e também pela CCJ.

Fonte: G1

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Arctic Monkeys - One For The Road (Official Video)




One For The Road
One for the road, uh uh
One for the road, uh uh

From the bottom of your heart
The relegation zone
I saw this coming from the start
The shake, rattle and roll

The cracks in black out blinds
Cast patterns on the ceiling, but you’re feeling fine
I thought it was dark outside
I thought it was dark outside

So we all go back to yours and you sit and talk to me on the floor
There’s no need to show me round, baby, I feel like I’ve been here before
I’ve been wondering whether later when you tell everybody to go, will you pour me one for the road?

I knew this would be on the cards
I knew you wouldn’t fold
I saw this coming from start
The shake, rattle and roll

(One for the road)

So we all go back to yours and you sit and talk to me on the floor
There’s no need to show me round, baby, I feel like I’ve been here before
I’ve been wondering whether later when you tell everybody to go, will you pour me one for the road?

The mixture hits you hard
Don’t get that sinking feeling, don’t fall apart
Some out of tune guitar
Soundtrack to disaste

Uh uh
One for the road, uh uh
One for the road, uh uh
One for the road, uh uh
One for the road, uh uh
Uh uh
Uh uh
Uh uh

One for the road, uh uh

So we all go back to yours and you sit and talk to me on the floor
There’s no need to show me round, baby, I feel like I’ve been here before
I’ve been wondering whether later when you tell everybody to go, will you pour me one for the road?

Uma Saideira
Uma saideira, uh uh
Uma saideira, uh uh

Do fundo do seu coração
A zona de rebaixamento
Eu previ isso desde o início
O chocalho agitado

As rachaduras nas persianas pretas
Lançam padrões no teto, mas você está se sentindo bem
Eu pensei que estava escuro lá fora
Eu pensei que estava escuro lá fora

Então todos nós voltamos para a sua casa e você senta e conversa comigo no chão
Não há necessidade de me mostrar ao redor, amor, eu sinto que já estive aqui antes
Fiquei me perguntando se mais tarde, quando você disser a todos para irem embora, você vai me dar uma bebida antes de eu partir?

Eu sabia que isso estaria nas cartas
Eu sabia que você não iria se abrir
Eu previ isso desde o início
O chocalho agitado

(Uma saideira)

Então todos nós voltamos para a sua casa e você senta e conversa comigo no chão
Não há necessidade de me mostrar ao redor, amor, eu sinto que já estive aqui antes
Fiquei me perguntando se mais tarde, quando você disser a todos para irem embora, você vai me dar uma bebida antes de eu partir?

O drinque te acerta
Não fique com aquela sensação de afogamento, não desmorone
Algumas guitarras desafinadas
Trilha sonora do desastre

Uh uh
Uma saideira, uh uh
Uma saideira, uh uh
Uma saideira, uh uh
Uma saideira, uh uh
Uh uh
Uh uh
Uh uh

Uma saideira, uh uh

Então todos nós voltamos para a sua casa e você senta e conversa comigo no chão
Não há necessidade de me mostrar ao redor, amor, eu sinto que já estive aqui antes
Fiquei me perguntando se mais tarde, quando você disser a todos para irem embora, você vai me dar uma bebida antes de eu partir?

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Metallica: Os bastidores da apresentação em São Paulo

Postado por Luciano Piantonni whiplash

Eis que chegava o tão aguardado sábado, 22/03. Fomos para o hotel, e ficamos esperando que a van nos levasse para o estádio do Morumbi.

Isso aconteceu por volta das 14h, e sem muito stress por conta do trânsito, que era muito pequeno, em comparação ao que se tornaria o pandemônio de gente que iria se acumular nos arredores.



Ao chegar, fomos levados ao nosso camarim, que estava muito bem abastecido, e com um ar condicionado muito agradável.

Recebemos nossas credenciais e fomos informados que deveríamos almoçar, porque o restaurante tinha horário para encerrar (o “Metallica catering”, já que tudo recebe o nome da banda…) . Isso ficava no Bar do São Paulo, uma espécie de Bar/camarote de luxo, com uma visão sensacional do estádio, atrás de um dos gols. O interessante é que até os vales eram temáticos e traziam o nome da banda.



Depois de um belo almoço fomos até o palco para que fossem passadas as recomendações para os técnicos.

Por onde você passava, inúmeros seguranças (contratados pela produtora), com os modelos de acesso das credenciais, e muitos cases, com o logo do Metallica. Eram cases em todos os corredores (além de caixas de isopor com os nomes dos integrantes, cada um com suas bebidas preferidas.)

O que mais me chamou a atenção foram as salas com os nomes e logos da banda, sempre com os horários de uso anexados, ou seja, eles tem horário até para beberem água…
A sala mais bacana, ao meu ver, era a “Metallica Tunning Room”, onde eles fazem aquele ensaio pré-show. Entre as indas e vindas por esse corredor, vi a sala aberta, e tudo sendo montado (imagina o tamanho da equipe, sendo tem muito dessas salas…). Legal que eles forram tudo com um fundo preto e colocam os equipos para que eles toquem alguns sons.

No palco vi toda a pirotecnia sendo montada. Inúmeras bombas (se é que podemos chamar assim…), além de “maçaricos” enormes, de onde saem as chamas, que normalmente aquecem até o fundo oposto do estádio!

Também vi como funciona atrás daquela tela de led, que faz parte da plataforma, por onde os músicos entram, com seus “armários gigantes”, lotados de guitarras e baixos. É tão grande que são como mini-camarins dentro do palco, com roupões a disposição, chá, suco, etc…

Enquanto o Raven passava o som, eu me enfiava pelo palco, sacando cada detalhe.



Voltamos para o camarim, e com boa parte do público nas dependências do Morumbi, ficamos só aguardando a hora do show.

Foi aí que percebi que tinha algo de errado com o Metallica. Eles teriam que atender aos fãs do Meet & Greet, mais os convidados da VIP Room, e nada deles chegarem… Um dos responsáveis da equipe do Metallica veio até nós e explicou o atraso, e o show que começaria às 20h em ponto, teve que atrasar uns 20 minutos, sendo que de 30 minutos, eles pediram que passasse para 40, para que não ficasse ruim para o Metallica.

O Raven estava empolgadíssimo, e por mais que as pessoas viessem após o show nos falar que o som estava péssimo, que isso, ou aquilo, os músicos deram o seu melhor. Posso dizer que para quem estava em cima do palco, estava perfeito! O público reagia muito bem ao show, o que empolgava ainda mais.

O Metallica deve ter chego ao Morumbi na metade do set do Raven. James Hetfied não quis nem atender os fãs no M&G e foi direto para o palco para assistir ao show do Raven, atrás da tela e led, onde ficava a bateria do Lars.

Os caras não fazem uma vírgula fora do que é protocolo (eles têm horários até para tomar um copo de água…rs)

A equipe da banda é bacana, uns são malas, mas a maioria está bem distante daquela coisa de “bicho papão”, “ditadores”, que sempre li e ouvi falar… (tanto que eu andava por onde queria. Entrava no meio dos equipamentos no palco, etc…)

O mais de boa, por incrível que pareça, era um dos empresários do Metallica, Mr. Peter Mensch (que ao lado de Cliff Burnstein, são os chefões na Q Prime Inc.!). Ao cruzar com ele na escadas, o mesmo me cumprimentou, super tranquilo.

Voltamos para o camarim, e a assessora pessoal do Lars Ulrich, uma pessoa extremamente simpática, veio nos dizer que o Metallica adoraria fazer uma foto com o Raven, como nos anos 80. A banda desceu e ficamos aguardando ao lado da “Tunning Room”, onde se ouvia a bateria muito alta, e alguns graves dos demais instrumentos. Na hora saquei a música escolhida seria “The Day That Never Comes”, porque a tocaram no aquecimento. Também tocaram “Battery, enquanto aguardávamos.




Alguns seguranças da banda se aproximaram e ficaram nos olhando (mas logo deixaram de bobeira e ficaram tranquilos). O primeiro a vir falar com os caras do Raven, foi James, seguido de Kirk, Trujillo e por último, Lars.

Sei lá, aquilo me soou meio falso, uma vez que eles não fogem uma vírgula do protocolo. É tudo muito ensaiado, estranho… Um senhor que fazia as vezes de “chefão” ficava lembrando a banda que aquilo deveria durar apenas 4 minutos…

Fiz a foto e em segundos, Kirk e Trujillo correram para o palco. Lars foi quem ficou um pouco mais, ao lado de sua esposa, falando com os caras.

Foi nessa hora que cresceu meu respeito pelo Lars, que ao contrário do que pensam, se preocupa pela imagem da banda, e se mostra simpático com todos. James Hetfield é uma espécie de “criança mimada”, que do alto de seus 50 e poucos anos, se mostrou uma pessoa um tanto quanto bizarra, afetado por sua “raivinha”, que alguns disseram ser por causa do atraso para chegar ao Morumbi.

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Enfim, chegava a hora do show do quarteto mais famoso de San Francisco e fui liberado para ver tudo do palco, um sonho que carrego desde 1989, quando os vi pela primeira vez na “Damage Justice Tour”, no Ginásio do Ibirapuera.

Para o espanto de todos, uma chuva monstruosa caiu sobre o estádio, sem polpar até mesmo o palco (chovia forte até na plataforma que fica ao fundo do mesmo), que de uma garoa, evoluiu para isso, ensopando os músicos e quem mais estivesse descoberto no local.



Não tem comparação assistir o show do palco, é de arrepiar, uma vez que a mobilidade é melhor que quando as pessoas ficavam dentro do tal “snake pit” na tour do “Black Album”. Por causa da chuva, me dei o luxo de ficar na parte onde não chovia, ou seja, na direção da plataforma, onde ficava a mesa que cuidava dos monitores e todo o retorno da banda.

Inúmeras vezes vi o James Hetfield fazendo sinais para o responsável, que aumentasse seu retorno (nos ear pluggs), pois ele vinha do lado de onde eu estava e fazia os sinais. Lars Ulrich na única vez que olhou para o pobre rapaz dos monitores, fez sinal que sua “cabeça iria rolar”, num gesto de “cortando o pescoço”…

Veja um trecho de “One” de uma visão bem diferente:

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Fonte: Metallica: Os bastidores da apresentação em São Paulo http://whiplash.net/materias/biografias/200787-metallica.html#.Uz1PLvldWCk#ixzz2xpDOxjwd

A visão que eu tinha do palco inteiro, incluía uma vista privilegiada da bateria do Lars, que ao contrário do que dizem, e eu imaginava, ainda manda bem, sim, sem muito relaxo.

Algo assustador foi num momento onde deveria explodir uma das bombas de efeito, e a mesma se antecipou alguns segundos, dando um susto em todos. James rapidamente olhou para trás e fez sinal para cortarem, pois creio que por causa da chuva, poderia ser muito perigoso.

O set todos conhecem, portanto foram mais de duas horas de Metallica, com a emoção de estar vendo tudo de perto, tudo ali debaixo de seu nariz (via o palco e via o corre-corre da equipe, sempre pronta para resolver todos os tipos de “pepinos”… no caso, secando o palco e os instrumentos, quando eram trocados).



Como profissional, uma experiência e tanto. Como fã, pernas trêmulas o tempo todo!

Não foi muito difícil voltar para casa com um daqueles balões que são jogados em “Seek And Destroy”, ou até mesmo algumas palhetas…

Apesar de ter ficado no palco este ano, e de ter visto os caras nas turnês de 1989, 1993, 2010, mesmo presenciando tudo aquilo de forma “ensaiada”, vale dizer que nem que você fique na grade (agora, é sem me gabar!), lá de cima é tudo muito mágico!

Enfim, não por acaso o Metallica é, sim, uma das maiores bandas do mundo!



Fonte: Whiplash 

Agradecimentos a Luciano Piantonni


terça-feira, 8 de abril de 2014

Exodus entra em estúdio para gravar novo álbum

Banda ícone do trash metal, o Exodus entrou em estúdio para gravar seu novo álbum - o 11º primeiro da carreira. Ainda sem título e previsão de lançamento, o registro será o sucessor de Exhibit B: The Human Condition (2010).

"Estamos na parte da bateria, e tudo segue em bom andamento. Tom (Hunting) está matador! Ele conseguiu fazer o melhor som de bateria até hoje. Vamos iniciar a parte das guitarras após mais uma músicas e alguns b-sides. O trabalho será pesado demais! Estamos mais empolgados do que nunca", disse o guitarrista Gary Holt.

Recentemente o baterista Tom Hunting disse que o novo disco está bem "old school". 

O último álbum do Exodus, Exhibit B: The Human Condition, estreou na 114ª posição da Billboard 200. 

Fonte: Roadiecrew

segunda-feira, 7 de abril de 2014

O Black Label Society lançou hoje o clipe de My Dying Time,

O Black Label Society lançou hoje o clipe de My Dying Time, o primeiro single de seu novo álbum. “Catacombs Of The Black Vatican” será lançado no dia 7 de Abril nos EUA.

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domingo, 6 de abril de 2014

Ouça Doro Pesch cantando clássico do Led Zeppelin



A vocalista Doro Pesch está em turnê comemorando 30 anos de carreira, marcados com o lançamento de seu primeiro trabalho à frente do Warlock em 1984. Além da turnê comemorativa, a gravadora Nuclear Blast anuncia o relançamento do álbum “Raise Your Fist” com um CD bônus contendo covers para canções do Metallica e Led Zeppelin. Ouça logo abaixo.

O CD bônus recebeu o nome de “Powerful Passionate Favorites” e além de versões para “Nothing Else Matters”, do Metallica, e “Babe, I’m Gonna Leave You”, do Led Zeppelin, trará covers de Tina Turner (“Nutbush City Limits”) e a já bem conhecida versão para “Egypt (The Chains Are On)”, do Dio.

Também estão inclusas músicas inéditas e versões demo. Confira o repertório:

01. It Still Hurts (Doro e Lemmy Kilmister com nova mixagem de Jacob Hansen)
02. Léve Ton Poing Vers Le Ciel (versão em francês de “Raise Your Fist In The Air”)
03. Babe I'm Gonna Leave You (Led Zeppelin)
04. Nutbush City Limits (Tina Turner)
05. Only You (nova versão da música escrita por Gene Simmons em 1990)
06. Egypt (The Chains Are On) (Dio)
07. Nothing Else Matters (Metallica)
08. Warfare (música nova do filme “Anuk 2”, no qual Doro interpreta guerreira Meha)
09. NYC Blues (versão demo)

A seguir a versão de “Babe, I’m Gonna Leave You”:

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FOnte: Territoriodamusica

sábado, 5 de abril de 2014

Cage The Elephant lança clipe de "Take It Or Leave It"

Assista abaixo ao novo clipe do Cage The Elephant, da música "Take It Or Leave It", faixa do disco "Melophobia". O video conta com participação de Juliette Lewis e é todo em estilo retro.

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Fonte: Zona Punk

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Motörhead: canceladas mais participações em festivais

O Motörhead cancelou mais participações em quatro festivais que acontecem em abril e maio: Rock On The Range Festival, Carolina Rebellion, Rocklahoma e Welcome To Rockville.

Todos os festivais citaram "circunstâncias acima do nosso controle" para o cancelamento, sem dar mais informações. A dedução óbvia é que a saúde de Lemmy Kilmister, responsável por vários cancelamentos e adiamentos nos últimos meses, seja o motivo.

Fonte: Rock brigade

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Lollapalooza Brasil 2014 divulga horário dos shows

O Lollapalooza Brasil 2014, que será realizado em São Paulo no autódromo de Interlagos nos dias 5 e 6 de abril, anunciou os horários de seus shows - confira:

Dia 5 de abril - sábado

Palco Skol
Vespas Mandarinas (12h20 - 13h05)
Capital Cities (14h - 15)
Julian Casablancas (16h10 - 17h10)
Phoenix (18h35 - 19h50)
Muse (21h30 - 23h)

Palco Onix
Silva (12h10 - 13h55)
Cage The Elephant (15h05 - 16h05)
Imagine Dragons (17h15 - 18h30)
NIN (19h55 - 21h25)

Palco Interlagos
Red Oblivion [Berklee] (12h45 - 13h30)
Lucas Santana (14h - 15h)
Café Tacvba (15h30 - 16h30)
PTM (17h - 18h)
Lorde (18h30 - 19h30)
Nação Zumbi (20h - 21h)
Disclosure (21h30 - 23h)

Palco Perry
Elekfantz (12h45-13h45)
Digitaria (14h15 - 15h15)
Perry/Etty Vs Joachim Garraud (15h30 - 16h30)
Flume (16h45 - 17h45)
Flux Pavilion (18h - 19h15)
Wolfgang Gartner (19h45 - 21h)
Kid Cudi (21h30 - 22h30)

KIDZAPALOOZA
Souza Lima (13h30 - 14h30)
School of Rock (15h - 16h30)
Coisinha (17h - 18h)

Dia 6 de abril - domingo

Palco Skol
Francisca Valenzuela (11h50 - 12h35)
Raimundos (13h30 - 14h15)
Ellie Goulding (15h25 - 16h25)
Pixies (17h35 - 18h50)
Arcade Fire (20h30 - 22h)

Palco Onix
Illya Kuryaki & Valderramas (12h40 - 13h25)
Johnny Marr (14h20 - 15h20)
Vampire Weekend (16h30 - 17h30)
Soundgarden (18h55 - 20h25)

Palco Interlagos
Apanhador Só (12h15 - 13h)
Brothers of Brazil (13h30 - 14h15)
Selvagens à Procura de Lei (14h45 - 15h30)
Savages (16h - 17h)
AFI (17h30 - 18h30)
Jake Bugg (19h - 20h)
New Order (20h30 - 22h)

Palco Perry
Ftampa (12h30 - 13h15)
GABE (13h30 - 14h30)
Cone Crew (15h - 16h)
Baauer (16h15 - 17h15)
Krewella (17h30 - 18h30)
The Bloody Beetroots (19h - 20h15)
Axwell (20h45 - 22h)

KIDZAPALOOZA
Barbatuques - Workshop (14h - 15h)
Barbatuques - Show (16h - 17h)


O ingressos já estão disponíveis através do site Tickets For Fun: www.ticketsforfun.com.br

Leia mais em: Agenda metal

quarta-feira, 2 de abril de 2014

John Lennon: desejo pela mãe e caso homossexual com agente?




A biografia sobre o ex-beatle, JOHN LENNON – “John Lennon – A Vida” – escrita por Philip Norman, causa polêmica. O livro conta muitas histórias desconhecidas pelo grande público e narra momentos bem tensos da vida de Lennon. Dentre os temas abordados está a infância complicada, marcada pela ausência do pai, Freddie, que era marinheiro mercante, e libertinagem da mãe, Julia, que era uma boêmia. Com isso, o menino cresceu em meio às constantes brigas dos dois.

Em determinado trecho do livro, o escritor conta que o ex-Beatle desejou sexualmente a mãe: “aos 14 anos, deitado na cama da mãe, ele ‘acidentalmente tocou o seio de Julia’. ‘Eu me perguntava se devia fazer algo mais’, disse Lennon. ‘Sempre achei que devia ter feito. Presumivelmente, ela teria permitido’”.

A biografia ainda retrata as orgias e bebedeiras dos primeiros shows em Hamburgo, o suposto caso amoroso com o agente dos BEATLES, Brian Epstein (que morreu de overdose) e a explosão da beatlemania.

Fonte: Whiplash

terça-feira, 1 de abril de 2014

IPCC alerta que pobres serão os mais castigados por mudanças climáticas





Cientistas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, IPCC na sigla em inglês, divulgaram na noite deste domingo (30) o segundo capítulo de um relatório sobre o clima global e concluíram que são "altamente confiáveis" as previsões de que danos residuais ocorram em diferentes partes do planeta na segunda metade deste século.

E isso deve acontecer mesmo se houver corte substancial de emissões de gases de efeito estufa nos próximos anos.

Chamado de "Sumário para os Formuladores de Políticas, o texto, que analisou o impacto, adaptação e vulnerabilidade do planeta mediante às mudanças climáticas, aponta ainda que a população pobre, principalmente de países tropicais, como o Brasil, será a mais afetada por situações de seca e inundação, com risco de insegurança alimentar, caso não haja planejamento para adaptar culturas agrícolas às possíveis realidades.
O documento é o segundo volume do quinto Relatório de Avaliação elaborado pelo painel da Organização das Nações Unidas (ONU) e as informações são complementares ao primeiro capítulo do relatório, divulgado em setembro passado, que abordava A Base das Ciências Físicas.

Nele há afirmações sobre o estado climático atual e previsões de como será a mudança global até 2100 (leia mais sobre o primeiro capítulo no fim deste texto).
Elaborado após uma semana de calorosas negociações em Yokohama, o capítulo vai ajudar a trilhar negociações entre governos para criar uma política internacional que reduza as emissões de gases e, com isso, frear o aquecimento global. Uma terceira parte do relatório deve ser divulgada ainda este ano.
Vulneráveis ao clima
O segundo capítulo do relatório aponta que populações pobres que vivem em regiões costeiras podem sofrer com mortes e interrupções dos meios de subsistência devido ao aumento do nível do mar e que altas temperaturas em regiões semi-áridas poderão causar grandes perdas para agricultores com poucos recursos, o que aumentaria o risco de insegurança alimentar.
Regiões tropicais da África, América do Sul e da Ásia devem sofrer com mais inundações, devido ao aumento de tempestades. Regiões já vulneráveis, que registram constantemente enchentes e deslizamentos de terra, como o Sudeste do Brasil, podem sofrer graves consequências com o acréscimo do volume de chuvas.

Sobre os recursos hídricos, o texto afirma que há fortes evidências de uma redução da oferta de água potável em regiões subtropicais secas, o que aumentaria disputas entre regiões pelo uso de bacias hidrográficas – algo semelhante ao que acontece atualmente entre os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, com a disputa pelo uso da água do Rio Paraíba do Sul para  abastecer o Sistema Cantareira.
O texto estima também uma elevada perda de espécies de plantas e animais pela pressão humana, como a poluição e o desmatamento de florestas, além de redução dos recifes de corais no Caribe e costa de países tropicais, como o Brasil, por conta da acidificação, fenômeno causado pelo excesso de CO2 na atmosfera.
Impactos no Brasil
José Marengo, pesquisador do Centro de Ciência do Sistema Terrestre, ligado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), é um dos autores do novo capítulo elaborado pelo IPCC. Ele conversou com o G1 direto de Yokohama, onde aconteceu a conferência, e detalhou o impacto da mudança climática sobre o Brasil.

Segundo Marengo, que cuidou do trecho sobre as Américas Central e do Sul, foi reduzida a ameaça de savanização da Amazônia pelo aumento da temperatura entre 2ºC e 4ºC até 2100, conforme diagnóstico divulgado em 2007 pelo próprio IPCC.
Isso, segundo ele, não diminui a preocupação sobre o bioma, que pode sofrer graves consequências por alterações no regime de chuva, desmatamento e temperatura maior no leste e sul amazônicos.
“O que se observa agora é que a floresta amazônica deve resistir. Talvez a situação não seja tão grave, mas a preocupação persiste”.
Ele explica ainda que regiões como o Sudeste do Brasil, a região de Buenos Aires, na Argentina, e localidades nos Andes devem sofrer com o excesso de chuvas, principalmente cidades que já são vulneráveis atualmente, com registros de alagamentos e deslizamentos de terras. “Os extremos ficarão constantes. No futuro, deverá ocorrer muita chuva acumulada em poucos dias, além de mais dias secos e de mais calor”, explica.

Adaptação na agricultura
O texto traz também informações sobre a necessidade dos países investirem na adaptação de diversas áreas para enfrentar as mudanças no clima. Um dos pontos principais é sobre a questão agrícola.
O brasileiro Marcos Buckeridge, também autor do texto do IPCC, explica que a segunda parte do relatório alerta governos sobre possíveis danos à produção de alimentos que podem ser evitados com investimentos na biotecnologia e em técnicas que possibilitem um plantio de qualidade em áreas já degradadas, sem a necessidade de expansão para regiões preservadas – o que resultaria em desmatamentos.
Ele conta que isto evitaria perdas na produtividade causadas pelo aumento de CO2. Se por um lado o excesso desse gás contribui no crescimento de arroz, soja ou milho, por exemplo, as emissões reduzem o teor de proteína das sementes e podem provocar queda na qualidade do alimento. Isso afetaria a produção de comida para abastecer a população mundial, em constante crescimento.

Como medida de adaptação sugerimos que lancemos mão de tudo que pudermos para ajudarmos as plantas”, disse o pesquisador.
Previsões científicas
O primeiro capítulo, divulgado em 2013, afirmava que há mais de 95% (extremamente provável) de chance de que o homem tenha causado mais de metade da elevação média de temperatura registrada entre 1951 e 2010, que está na faixa entre 0,5 a 1,3 grau.
O documento apontava ainda que o nível dos oceanos aumentou 19 centímetros entre 1901 e 2010, e que as concentrações atmosféricas de dióxido de carbono, metano e óxido nitroso aumentaram para "níveis sem precedentes em pelo menos nos últimos 800 mil anos".
Sobre as previsões, a primeira parte trouxe também a informação de que há ao menos 66% de chance de a temperatura global aumentar pelo menos 2ºC até 2100 em comparação aos níveis pré-industriais (1850 a 1900), caso a queima de combustíveis fósseis continue no ritmo atual e não sejam aplicadas quaisquer políticas climáticas já existentes.

Os 259 pesquisadores-autores de várias partes do mundo, incluindo o Brasil, estimaram ainda que, no pior cenário possível de emissões, o nível do mar pode aumentar 82 centímetros, prejudicando regiões costeiras do planeta, e que o gelo do Ártico pode retroceder até 94% durante o verão no Hemisfério Norte (leia mais).

Fonte:  G1