quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Soundgarden: guitarrista fala sobre reunião e novo CD




Joshua Bottomley, do Hails & Horns.com, recentemente conduziu uma entrevista com o guitarrista Kim Thayil sobre a reunião do lendário SOUNDGARDEN. Alguns trechos estão disponíveis abaixo.
Hails & Horns: O quão crucial foi para o SOUNDGARDEN, sair da toca e tocar ao vivo antes de voltar para o estúdio?

Kim: “Não foi, porque nós já tínhamos planos de escrever um novo álbum. A sequência dos eventos foi: verificar nossas propriedades conjuntas, nosso catálogo, não ter uma forte presença no iTunes, site oficial, Facebook, nós não tínhamos nem uma conta no Myspace. Nosso site dos anos 1990 era meio rudimentar e ele já tinha prescrito. Ninguém estava mantendo-o. Alguns amigos nossos tem filhos no ensino médio e que são fãs do SOUNDGARDEN, e se eles vão a uma loja de discos não conseguem encontrar nenhuma camisa ou pôster da banda, mas é fácil encontrar as merdas do ALICE IN CHAINS ou NIRVANA. Então chegaram as ofertas para tocar ao vivo e tivemos que considerá-las. Fazer shows é um aspecto totalmente diferente de ser uma banda. Totalmente diferente do que cumprir seu lado em parcerias. Então nós nos tornamos uma banda ao vivo para tocar shows, mas não posso dizer que nos consideramos reunidos até nos tornarmos uma entidade criativa novamente, e que nos comunicamos musicalmente uns com os outros. [...]”

Hails & Horns: Como surgiu a música “King Animal”?

Kim: “Toda vez que ensaiávamos as músicas antigas, nós naturalmente brincávamos e improvisávamos coisas novas. Foi isso que sempre fizemos. Este foi nosso primeiro amor, assim que criamos as músicas.[...]”

Hails & Horns: E sobre o título do álbum em si?

Kim: “Eu estava criando uns títulos que pensei caberem na arte que Josh Graham fez, além de um título que fosse caber em nosso catálogo. Os títulos que gostamos: “Badmotorfinger” ou “Superunknown”, ou “Ultramega OK”, são como uma hipérbole colorida de títulos. Eu queria continuar assim, mas achar o a combinação certa de adjetivos que fosse interessante visualmente e tivesse sentidos em diferentes níveis. É difícil criar títulos como “Superunknown” ou “Badmotorfinger”. Eles simplesmente não caem no seu colo toda hora. De todos os títulos que estávamos trabalhando, “King Animal” foi aquele que mais gostei. Eu mandei alguns emails e Chris respondeu dizendo que o amou. Matt disse exatamente a mesma coisa. Nossos empresários também gostaram. [...]”

Fonte: Whiplash

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