sexta-feira, 9 de novembro de 2012

MATERIA DO DIA - Sepulfest: Espaço das Américas - São Paulo/SP - 2004




Depois de Ozzy Osbourne, Blind Guardian, The Cure entre outros, o Sepultura também resolveu fazer seu próprio festival. Batizado de Sepulfest, o evento teve sua primeira edição realizada no última dia 25 de Setembro, no Espaço das Américas, em São Paulo.

Um dos pontos positivos foi a organização. Além da iniciativa de reduzir pela metade o preço do ingresso de quem levasse um quilo de alimento, os shows começaram quase sem nenhum atraso e contaram com som adequado. Stands variados ainda foram montados dentro do local e, no intervalo de cada apresentação, o guitarrista Marcelo Mello mostrava suas habilidades num palco alternativo.



A noite do Thrash Metal começou com os já veteranos do Claustrofobia. O grupo liderado pelo guitarrista e vocalista Marcus D’angelo fez um ‘set’ curto, mas com muita competência e energia. Apesar de tocar para um número considerável de pessoas, o público ainda estava entrando e havia fila do lado de fora. Mesmo assim eles deram seu recado, rápido e direto.

Logo depois foi a vez do Massacration, a nova sensação do Heavy Metal nacional, subir ao palco. É impossível não se divertir com a performance do grupo formado pelos humoristas do Hermes & Renato. Eles abusam de forma hilária de todos os clichês do gênero e conseguiram entreter todos os presentes com seus refrãos e letras sem o menor sentido.

Na seqüência veio o Nação Zumbi. Apesar de não ter uma sonoridade tão agressiva quanto as outras atrações do festival, o grupo não deixou o clima esfriar e mostrou que música pesada não precisa ser necessariamente rápida e nem cantada em inglês. Conseguiram fazer uma performance digna e muito aplaudida, em meio a milhares de ‘headbangers’, com seu “Maracatú de 1 Tonelada”.




Mas foi aí que a coisa começou a esquentar pra valer, com a entrada do Ratos de Porão. Quem já assistiu a um show do grupo sabe que João Gordo e companhia não brincam em serviço. A banda tocou, sempre na velocidade da luz, antigos clássicos como “Beber Até Morrer” e “Crucificados Pelo Sistema” e também outras músicas mais recentes como “Próximo Alvo”. Saldo final: muita gente feliz e muito trabalho para os seguranças, que tentavam acalmar os mais exaltados e evitar maiores confusões.



Eis que, depois das 22h, o ilustre Zé do Caixão sobe ao palco para anunciar o principal nome da noite, o Sepultura. Após uma longa e chata introdução instrumental, a banda entra literalmente quebrando tudo com “Troops Of Doom”. Para êxtase geral, o ‘set list’ deu prioridade ao álbum “Chaos A.D.” e vieram faixas como “Propaganda” e “Slave new World”, “Nomad”, “Kaiowas” (com Nação Zumbi), “Refuse/Resist”, “Territory” e “Biotech Is Godzilla” (com João Gordo).



O vocalista Derrick Green assumiu a guitarra em algumas músicas e demonstrou total controle do palco. Já Andreas Kisser, Paulo Jr e Igor Cavalera continuam perfeitamente entrosados e provaram mais uma vez que o Sepultura ainda tem muita estrada pela frente. Destaque ainda para “Desperate Cry”, “Sepulnation” e para a mais nova “Come Back Alive”. A única que não empolga muito ao vivo é versão de “Bullet The Blue Sky”, do U2, mas nada que comprometa o show.

No fim das contas, o Sepulfest foi muito bem sucedido graças aos preços acessíveis, facilidade para se chegar ao local (em frente ao metrô), boa estrutura e qualidade no ‘cast’. Que venham outras edições.

Opinião: Eu estava la nesse show, e posso confirmar tudo que esta escrito ai, no texto retirado do territoriodamusica, tudo nesse show foi perfeito, do preço, passando pela organização e finalizando com os shows, tendo apenas uma ressalva.
Porque acabou ???

Fonte: Territoriodamusica


Questions - Life is a Fight Nordeste Tour' 12



O Questions embarca hoje para sua primeira tour no nordeste. A Life is a Fight Nordeste Tour' 12 passa pelas cidades de João Pessoa e Natal, onde tocam no Festival Mundo e Festival DoSol respectivamente. Além disso, o vocalista Edu Revolback irá dar uma oficina de stencil dentro da programação do Festival Mundo.

Life is a Fight Nordeste Tour' 12

09/11 - João Pessoa/PB @ Oficina de stencil com Edu Revolback no Festival Mundo
10/11 - Natal/RN @ Festival DoSol
11/11 - João Pessoa/PB @ Festival Mundo

Fonte: Zona Punk

Avantasia: Russell Gilbrook assume a bateria



O líder do EDGUY, Tobias Sammet, entrou no mês passado no estúdio VOX Klangstudio em Bendestorf, Alemanha, com o produtor Sascha Paeth (KAMELOT, EDGUY, EPICA, RHAPSODY) para gravar o novo álbum do seu famoso projeto AVANTASIA, que tem o lançamento previsto para a primavera de 2013. O CD será mais uma vez uma ópera rock baseada em uma história conceitual, muito semelhante aos primeiros álbuns do Avantasia, e contará com "uma legião de instrumentistas e vocalistas convidados", de acordo com um comunicado de imprensa.

A grande novidade fica por conta da bateria para o novo álbum do AVANTASIA, que desta vez foi gravada por Russell Gilbrook do URIAH HEEP.

Comentários de Tobias sobre o novo baterista de seu projeto: "Russell é um baterista matador! Quando Eric Singer deu-me a sua programação para 2012 pude ver o quanto ele estaria envolvido com o Kiss, e era óbvio que eu tinha que encontrar um novo baterista. Eu estava tentando fazer da necessidade uma virtude, e poder então adicionar um novo sabor para o AVANTASIA."

"Eu me lembrei ter visto o URIAH HEEP alguns anos atrás, e ter ficado realmente impressionado com a forma como o seu baterista tocava. Eu sabia que se um dia necessitasse de um novo baterista, eu teria que trabalhar com ele. E agora, depois que a gravação foi concluída, eu sei que foi uma decisão muito boa", finalizou Sammet.

Fonte: Whiplash

The Black Keys: Assista ao videoclipe de "Sisters"




O Black Keys, que já havia lançado dois videoclipes oficiais do álbum “El Camino”, ganhou agora um vídeo não oficial para a faixa “Sisters”. Apesar de não estar no canal da banda no Youtube, o videoclipe foi muito bem produzido.

Yoni Lappin é quem assina a direção do vídeo, que mostra cinco garotas adolescentes que matam aula para fumar cigarros e fazer bagunça pela cidade. 

Recentemente o Black Keys lançou o videoclipe “The Baddest Man Alive” com RZA, do Wu Tang Clan. A música faz parte da trilha sonora do filme "The Man With The Iron Fists".




Bon Jovi lança filme apenas em cinemas dos EUA e da Suécia



E a estratégia de usar o cinema acertou em cheio as bandas.

Agora é a vez do Bon Jovi anunciar seu filme que  passará apenas em uma noite, em cinemas dos EUA e da Suécia, nos dias 27 e 28 de Novembro respectivamente.

Intitulado “Inside Out”, a película foi filmada durante as 12 datas da banda na London 02 Arena, nas várias datas no New Meadowlands Stadium em Nova York em 2010 e no show no Madison Square Garden, também em NovaYork, no ano passado.

Antes das exibições nos EUA, haverá uma sessão de perguntas e respostas ao vivo apresentada pela própria banda,que estará na Times Square em Nova York, e falará sobre a próxima turnê mundial e sobre o novo álbum, “What About Now”.  

Veja a chamada para a exibição de “Inside Out” nos cinemas.



Fonte: Roadiecrew

BRASIL (SP) - Promotores pedem isolamento de cúpula do PCC em prisões federais



Um grupo de 12 promotores de Justiça elaborou um documento defendendo o isolamento da cúpula do PCC (Primeiro Comando da Capital) e a transferência dos líderes da facção criminosa de presídios do Estado de São Paulo para unidades federais.

"O sistema prisional do Estado (de São Paulo) não tem condições de assegurar o isolamento de líderes das organizações criminosas e impedir (...) que exerçam influência e liderança", diz o documento, ao qual a BBC Brasil teve acesso.

O tema é sensível e polêmico. O chefe da facção, Marcos Herbas Camacho, o Marcola, e uma dúzia de criminosos que formam a cúpula do PCC são detentos do sistema prisional paulista. Segundo o Ministério Público, eles são capazes de controlar todo grupo, enviando de dentro da cadeia ordens, por meio de telefones celulares, para gerir o tráfico de drogas, comprar armas e assassinar rivais e autoridades.

Em 2006, a transferência dessas lideranças para presídios paulistas de regime disciplinar mais rígido teria sido, segundo analistas, um dos gatilhos de uma onda de ataques que parou a cidade e matou quase 500 pessoas.

Uma série de transferências de integrantes de escalões mais baixos da facção, que já faz parte da nova parceria entre o Estado de São Paulo e a União, está programada para ocorrer nos próximos dias. A medida é interpretada por analistas como um recado do governo paulista para a cúpula da facção.

O primeiro detento transferido foi Francisco Antônio Cesário, o Piauí, - um membro do terceiro escalão do PCC tido como chefe do narcotráfico na favela paulista de Paraisópolis e acusado de envolvimento em mortes de policiais.

Outras 18 transferências de membros de posições hierárquicas inferiores da facção devem ocorrer ainda em novembro.

Segurança 'máxima'
Porém, para a Promotoria de Execuções Criminais de São Paulo - o órgão do Ministério Público que investiga as lideranças do PCC - essa ação não será suficiente para combater a organização. Para esses promotores, apenas o isolamento total de Marcola e de todos os membros do segundo escalão da facção pode desestruturar o PCC.

Os promotores elaboraram o documento alertando o Procurador Geral do Estado, Márcio Elias Rosa, sobre a necessidade de "aceitar as vagas federais" e transferir a liderança do PCC para outros Estados.

Segundo os promotores, uma investigação da Polícia Federal mostrou que, mesmo em uma penitenciária de segurança máxima em Presidente Venceslau, no interior de Sâo Paulo, os líderes do PCC continuam se comunicando com subordinados. Para eles, afastar a cúpula da facção de São Paulo os faria perder o controle da facção e assim a desestabilizaria.

As primeiras transferências e a discussão sobre adoção da iniciativa entre as lideranças do PCC ocorrem em meio à escalada da violência com conflitos armados e assassinatos envolvendo a polícia e a facção criminosa PCC. Como resultado, mais de 130 pessoas foram mortas só nas últimas duas semanas o que criou uma sensação de medo generalizado em São Paulo.

Ajuda da União
A possível transferência de líderes do primeiro escalão do PCC de presídios paulistas para unidades prisionais da União pode vir a ser a mais polêmica das medidas negociadas entre o governador Geraldo Alckmin e o governo federal.

Há menos de um mês, o governo de São Paulo se dizia capaz de resolver localmente a atual onda de violência, que vem crescendo desde maio. O comércio em diversos bairros da periferia tem fechado até três horas mais cedo. Moradores evitam sair na rua à noite temendo a chegada de atiradores mascarados em motocicletas - que diariamente disparam tanto em policiais como em suspeitos de ligação com o narcotráfico.

Escolas de portas fechadas e ônibus incendiados por criminosos também compõe o cenário da capital paulista dos últimos dias.

Esse pico de violência, ao lado da execução de 90 policiais e de três agentes penitenciários desde o início do ano, fez o governo do Estado mudar de estratégia e aceitar ajuda da presidente Dilma Rousseff.

Um pacote de medidas conjuntas foi adotado. Entre elas, a criação de uma agência para compartilhar informações de inteligência, ações de combate à lavagem de dinheiro e intensificação da fiscalização de fronteiras.

Rebeliões
Segundo Camila Nunes Dias, pesquisadora do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo e da Universidade Federal do ABC, desde a onda de ataques de 2006, não há rebeliões significativas em penitenciárias de São Paulo devido a um processo de acomodação de forças.

Nele, o governo procura não mandar líderes do PCC para o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado) - um prisão em Presidente Bernardes mais dura que as unidades de segurança máxima, onde o contato do preso com o mundo exterior é quase totalmente restrito.

Em contrapartida, e supostamente de forma não direta ou explícita, segundo Dias, os chefes da facção impediriam a realização de rebeliões. O governo paulista nega qualquer tipo de acordo formal com os criminosos.

Na hipótese da cúpula da facção ser transferida pela atual parceria, segundo Camila, é possível que sistema prisional se desestabilize. "Mas não acho que (um nível de violência semelhante ao de 2006) voltará a acontecer. A estratégia atual (do PCC) é fazer ataques isolados".

Ela afirmou estar pessimista em relação à parceria governamental. "Não acho que isolamento e castigo tragam benefícios a longo prazo". Segundo ela, já houve parceria em 2006 e ela não impediu a atual onda de violência.

Dias disse ainda que, em 2001, as lideranças do PCC foram transferidas para outros Estados. A medida não só não acabou com a facção, como teria colaborado para aumentar sua zona de influência.

A organização têm membros na maioria dos presídios de São Paulo, além de ramificações em ao menos outros cinco Estados e países vizinhos.

Integração
O cientista social José dos Reis Santos Filho, do Núcleo de Estudos sobre Situações de Violência e Políticas Alternativas da Unesp, afirmou que a parceria governamental está no caminho certo ao integrar órgãos como o Banco Central e a Receita Federal aos esforços de Sâo Paulo para rastrear e bloquear o dinheiro sujo movimentado pela facção criminosa e assim asfixiá-la.

Ele afimou também que a integração das polícias e órgãos de inteligência que foi proposta já deveria ter ocorrido há muito tempo. "Hoje, praticamente não existe conversa entre os órgãos por diferenças ideológicas, políticas e corporativas", disse.

Fonte: Uol